Meus braços estão funcionando.
Ossos consolidados, movimentos quase normalizados.
— Última vez. — Profere, o tom exigente como o de um professor. — Pegue a bolinha e jogue-a para o alto.
Engulo meu ódio por ele ter gasto um de meus preciosos e profícuos papéis para simplesmente amassá-lo e usá-lo como objeto de treino.
Estico meu braço trêmulo, empunho a bolinha e jogo-a para o alto.
O arremesso fora deplorável, um bebê seguramente lançaria mais alto.
Ainda assim, tudo que ele emite é:
— Perfeito. — Assente. — Ainda precisa recuperar a força, mas já é um explícito avanço.
Dessa vez, tão logo que ele se vai, tento novamente me erguer do leito.
Um grão de esperança resplandece em meu peito quando ouço o sonido de Ansel, do lado de fora da casa.
Atento o doutor sempre alimentando-o, através dos sonidos de mastigação após o fim de cada visita, todavia, sinto falta do meu cavalo.
Repleto de esperanças, me esforço.
Mas, ao tentar flexionar os braços, falho.
Despenco pelo penhasco da frustração.
É tentador constatar que a morte solucionaria todas essas infindáveis dores.
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codinome beija-flor
FanficA guerra acabou. Louis conta com um par de braços quebrados. Um ombro perfurado. Um corpo estilhaçado. E um coração despedaçado. A última coisa que ele precisava, era do médico de combate qual o salvou, Harry Styles, insistindo em acompanhá-lo até...