𝐌𝐄𝐔 𝐌𝐄𝐈𝐎 𝐈𝐑𝐌𝐀̃𝐎 ~ 𝐊𝐚𝐭𝐬𝐮𝐤𝐢 𝐁𝐚𝐠𝐮𝐤𝐨𝐮

Capítulo 4

Acordei com o despertador e logo levantei. Hoje era o primeiro dia de aula da faculdade, e estava bem animada. Liguei para a vovó enquanto eu me arrumava e contei o que aconteceu nesses dias comigo , exceto pelo quase beijo entre mim e o Katsuki. Era bom conversar com a vovó nesses momentos , ela acalmava minha ansiedade. Vesti um cropped preto simples, uma calça jeans, tênis branco e uma blusa de frio branca caso eu sentisse frio. '

Katsuki não estava no andar de baixo, então era a hora de eu ir nas pontinhas dos pés sem ser notada por ele. Saí normalmente pela porta, e novamente sem ninguém presente. Chamei um Uber e sentei na calçada esperando o carro chegar. Ouço a porta se abrir e olho pra trás esperando ver Mitsuki, mas quem saia era Katsuki.

-Já esta me esperando? Que raro.- Viro para frente evitando seu olhar.

-Na verdade , eu não vou com você.

-Seu pai me pediu pra te levar.- Ele diz desconfiado.

-Eu vou encontrar a Mina antes de irmos pra faculdade.- Se ele perguntasse pra Mina se isso é verdade, eu passaria vergonha com toda certeza.

-Entendi. Não quer que eu te leve até lá?- Ele estava sendo tão...calmo?

-Não, obrigada.- Vejo o carro do Uber se aproximando.- já vou indo.- Digo sem olhar para ele.

Entrei no carro , e o mesmo foi em direção a faculdade. Pedi que Mina me encontrasse sozinha na porta da faculdade, pois queria conversar sozinha com ela, já que entre todas as minas ela era a mais próxima de Katsuki e a mais próxima de mim. cheguei e ela já estava lá.

-Oi Caipira.- Ela diz quando eu me aproximo.

-Pegou a mania do Kirishima foi?- Dei um abraço nela.

-Peguei.- Ela ri.- Mas o que você queria conversar sobre o Biribinha?

-Bom...com muito resumo, ele quase me beijou.- Ela grita " o que?" e em seguida eu tampo a boca dela.- Espera eu te contar tudo.

-Como isso aconteceu?

-Bom, nossos pais vão se casar, e a gente foi provar as roupas que nós iriamos. Só que quando eu fui ajeitar a gravata dele, ele tentou me beijar.

-E você deixou?- Ela me encara curiosa. Eu desvio meu olhar dela, e a mesma solta uma risada.- Meu deus vocês ficaram- Ela diz surpresa.

-Não, não ficamos Mina. Eu...- Suspiro antes de falar, já sabendo o que ela iria falar.- Eu ia beijar ele, mas quando abri o olho, o seu amigo me encarava com aquele sorriso nojento de "te peguei idiota".- Mina regala os olhos e se mantém com um sorriso no rosto.- E ele me trata mal desde o dia em que eu cheguei. Não tem como isso ser normal.

-Olha, eu acho que ele gosta de você. - Eu a encaro com uma expressão de nojo.- Não me olha assim, Katsuki é bem difícil, mas quando ele trata mal uma pessoa, é apenas pra ver se ela aguentaria todo o nervosismo dele. Encare isso como, uma defesa pessoal. Só as pessoas que aguentam a chatice de Katsuki Bakugou, são amigos dele.- Ela diz com um sorriso no rosto.- E quando eu digo gostar de você, não é necessariamente no modo romântico.

-Você entende ele melhor do que eu, que moro com ele.

-Anos de prática.- Rimos do seu comentário e entramos na faculdade.

O campos era bem bonito e grande. Entramos no prédio e peguei meu horários na secretaria junto com a Mina. Nossos cursos são diferentes, então deixei a rosada em sua sala e fui em busca da minha. Não demorou muito para achar e logo entrei. Não tinha muitos alunos , me sentei em um lugar aleatório e esperei a aula começar. 

...

A aula passou bem rápido, e confesso que adorei o professor. Não cheguei a conversar com ninguém na sala de aula, mas com o tempo eu faço algumas amizades. Desci as escadas e fui em direção ao refeitório que era onde Mina , Uraraka e Jirou estavam. Me encontrei com elas e o assunto principal foi Katsuki. Pelo o que eu descobri dele, o mesmo odeia ser chamado de Biribinha, odeia que tirem sua privacidade, odeia que deixe o ambiente desorganizado, odeia que atrapalhem ele, odeia muitas coisa. Era bom conversar com pessoas que já conheciam ele, desse jeito posso conhecer ele, sem chegar muito perto de sua pessoa. Conversar com elas assim, parecia que éramos amigas a muito tempo, era como se tivéssemos aquelas "conexões " .