7 - Beijo

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Como o prometido, trouxe um novo capítulo. Espero que gostem e por favor comentem, isso me ajuda a continuar animada pra escrever os próximos caps.

Boa leitura <33

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Ao ouvir a última fala de Carina, a loira assentiu com a cabeça e se despediu com um abraço da sua ex e em seguida da sua melhor amiga. Elas estavam indo em direção a escada quando sua avó as chamou.

— Querida, antes de vocês irem descansar, porque não nos contam como foi o pedido. – Disse sorrindo. – Você não vai deixar sua avozinha curiosa, vai?!

A loira não queria contar sobre o pedido, até porque elas não tinham muito o que contar visto que o casamento era falso. Ela não queria mais uma mentira para sua avó.

— Vamos querida, nos conte quem fez o pedido. – Sua avó insistiu.

— Óbvio que fui eu, vovó. – Finalmente falou quando viu que não havia saída. Mais uma vez sua avó insistiu em perguntar como tinha acontecido o pedido. – Então... – A loira se virou para sua chefe e sorriu. – A Carina adora contar essa história, não é meu bem?!

— Ok. Ok. Maya e eu estávamos para comemorar nosso primeiro aniversário juntas e eu sabia que ela estava louca para me pedir em casamento. – A morena disse devagar enquanto pensava no que mais poderia falar. – Então eu comecei a deixar algumas pistinhas pelo apartamento, por que eu sabia que ela não ia ter muita coragem de me pedir em casamento.

— Não foi bem assim. – A loira se manifestou já que não estava tão contente com o rumo que a história estava tomando.

– Não foi? – A italiana perguntou e recebeu um aceno negativo.

— Eu percebi todas as pistas dela porque essa mulher é sutil como uma bazuca. – A loira disse em um tom divertido o que causou algumas risadas. – O que me preocupava era que ela poderia achar a caixinha.

— Ah a caixinha que ela fez. – A italiana a interrompeu. – Ela passou vários dias cortando as fotos bem pequenininhas, fotos bem pequenininhas dela, e ela colou pela caixa todinha. – A morena fazia alguns gestos com as mãos enquanto ia contando a história. – Eu abri a caixinha e vários coraçõezinhos começaram a voar feitos confete. Depois que eles voaram eu vi era uma coisa tão linda e enorme...

— Na verdade não era nada, não tinha nada! – A loira exclamou.

— Sem anel? Como assim sem anel? – A mãe e a avó de Maya questionaram.

— Dentro daquela caixa, debaixo de toda essa palhaçada, tinha um papel um papel com um endereço, uma data e um horário. Naturalmente a Carina...

— Eu pensei que ele estava saindo com outra mulher. – A mulher disse a primeira coisa que lhe veio a cabeça, o que não agradou sua assistente. – Foi um momento terrível para mim, mas mesmo assim eu fui até aquele hotel. – Ela fez uma pausa e olhou para a loira rapidamente antes de continuar. – Eu fui até lá bati na porta, mas a porta já estava aberta. Quando eu entrei por aquela porta lá estava ela parada.

— De joelhos! – Maya complementou.

— Em cima de uma cama cheia de pétalas de rosa.

— Usando um terno.

— Sua filha, ela estava soluçando e chorando muito.– Carina disse olhando para a sogra. – Quando finalmente ela se acalmou, me olhou nos olhos e perguntou...

— Quer se casar comigo? – As duas mulheres faltaram juntas.

— Ela respondeu quero e foi isso. – Maya disse tentando finalizar logo de uma vez toda aquela história que haviam acabado de inventar.

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