KAZ BREKKER(Six Of Crows)

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◇♡◇♡◇♡◇♡◇♡♤♡◇♡◇♡◇♡   Mortal

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   Mortal.
  O silêncio na sala era mortal, frio, e perigoso, nem as respirações eram ouvidas, santos!,oque aquele trabalho havia se tornado?, inej estava sentada sobre o braço de uma poltrona cinzenta, ela rezava para todos os santos pedindo que a amiga ficasse bem, jasper tremia a perna esquerda apertando aquela velha carta de baralho que tinha a rainha de copas de um lado e a rainha de espadas do outro, ele dizia que isso a representava, ela era tanto calma quanto astuta e isso fazia ele a admirar muito, jasper estava aflito e temia que o pior fosse acontecer, a outra mão segurava fortemente a mão de wylan, o garoto tentava passar conforto ao namorado e a si mesmo, estava falhando no processo, estava preocupado olhando a porta de madeira escura a frente, a mesma porta que inej encarava enquanto rezava,a mesma porta que jasper encarava enquanto batia o pé, e a mesma porta que Kaz Brekker fuzilava com os olhos mortais de tubarão, ódio percorria as veias dele, sua mente arquitetava mil planos de como fazer o pekka Rollins pagar pelo oque havia feito, ele prometeu pelos sete infernos que isso não ficaria assim, a mente uma linha reta de raciocínio com um plano formado, ele não envolveria a garota em seus planos diabólicos, não quando mesmo tentando não admitir ele faria isso por ela, se vingaria por ela,tentava negar a todo custo que isso significava algo a mais do que preocupação,tinha medo do que aquele tipo de sentimento podia mostrar a ele, talvez oque era benevolência? Compaixão? Empatia? Kaz havia perdido todas essas coisas no meio do oceano quando ainda era garoto, no meio daquele monte de cadáveres ao lado de seu irmão jordie,ele havia perdido sua humanidade dando lugar a um corpo vazio.
  ele sentia o gosto familiar de vingança sobre o céu da boca,mas também sentia a culpa subindo por sua garganta como um jantar mal engolido, se culpava por ela ter acabado ferida, se culpava por ter feito ela passar tanta raiva horas atrás, será que se eles não tivessem discutido ela estaria bem? O plano teria saído como sempre deveria ter saído?, Ele desejava as respostas mas não as teria a menos que a garota ficasse bem, a menos que ele pudesse vê-la sentada sobre o parapeito da janela dele brincando com a própria corrente de prata que tinha um pingente azul gelico, ela fazia questão de passar o tempo brincando com a corrente entre os dedos, Kaz sempre foi muito curioso para saber o porquê ela gostava tanto da corrente, da última vez que perguntou teve uma vaga resposta,ele conseguiu se vislumbrar da cena e do rosto dela iluminado pelos raios de sol do fim da tarde, ketterdam nunca havia parecido tão bonito "gosto da cor, o tom me lembra oque vejo todo dia, me sinto...estranhamente confortável, é perturbador e bom", ele nunca soube interpretar essa resposta, kaz não sabia oque poderia ser bom e perturbador ao mesmo tempo, talvez fosse o senso de humor de jasper?, ele pensou, Não.comcerteza não. Ali não havia nenhuma ligação.
  Antes que ele pudesse perguntar mais alguma coisa naquele dia ela virou as costas com um sorriso e olhou sobre o onbro para Kaz "acho que deveria se olhar no espelho tem algo em seu rosto", ela disse.não havia nada, nada além dele mesmo, um garoto assombrado por demônios que nunca o deixariam ser nada além do bastardo do barril, o terrível Kaz Brekker, ele odiava como o som saia da própria boca mas quando vinha dela parecia uma melodia sinfônica, unísson e doce.
   Kaz precionou a mão esquerda enluvada contra a bengala que estava sendo fortemente precionada contra o chão, se o piso pudesse falar pediria que Kaz tivesse piedade dele.
  A outra mão dele se espalmou sobre o bolso, ele sentiu o relevo incomun, havia algo no próprio bolso de sua calça, Kaz levou os dedos até dentro do bolso e agarrou o objeto, ele abriu a mão revelando a corrente dela, ela havia dado a ele enquanto sangrava no chão do porto 5, a corrente de metal estava suja de sangue, o pingente azul estava com sua cor mórbida mais apagada do que de costume, pequenas gostas de sangue manchavam a pedra, Kaz não aguentou olhar o colar por muito tempo, fechou a mão com força, o couro da luva chiando com a força que ele apertou a corrente,
   Kaz recusava-se a tremer, se recusava a mostrar alguma coisa além de seu rosto habitual, inej e jasper que o conheciam bem notaram os maiores e menores traços de mudança em Kaz, as mudanças que a garota havia causado, pra começar em qualquer outra situação Kaz teria voltado para o clube do corvo e começado a trabalhar, ele não teria ficado pra receber notícias, em outras circunstâncias Kaz também já teria mudado a roupa, por mais estranho que fosse ele não era de ficar sujo por muito tempo, se podia se limpar se limpava até não restar nem cheiro do sangue, jasper notou os músculos tensos e o maxilar travado, santos se alguém o irritase naquele momento acabaria morto, kaz nunca havia ficado assim por ninguém,  mas também nenhum deles havia ficado tão perto da morte quanto ela estava.
Do outro lado daquela porta estava Nina, a sangradora lutava com unhas e dentes para ajudar a garota delirante que perdia mais sangue do que deveria, o médico também já estava perdendo as esperanças de salvá-la, a garota chamava o nome de Brekker sem parar, pedia desculpa a ele por ter estragado o plano deles, Nina  tentava fazer ela escutar que nada daquilo havia sido culpa dela, a sangradora se recusava a deixar a amiga morrer com aquele tipo de culpa ridícula lhe corroendo o coração a alma e a mente, o coração da garota estava tão fraco, aquele brilhante coração cheio de sonhos e desejos estava morrendo, e com ele uma garota incrível dona de uma personalidade descontrolada e desçonfiada estava indo embora, as lágrimas se fizeram presentes nos olhos de Nina, santos como eles sofreriam pela partida dela, acima de todos Nina sabia que Kaz ficaria pior do que já era, céus Brekker ficaria louco de vez, ele herdaria todos aqueles títulos mais cruéis, psicopata, sociopata,maníaco, assacino,monstro, demônio... ela sabia que ele perderia seu fio de Ariadne mesmo negando para si e para o mundo que era ela quem o trazia de volta a vida quando seus demônios ameaçavam o engolir, era ela que não temia estar perto dele mesmo que ele vira-se um volcraz, Nina tinha certeza que se Kaz vira-se um tubarão ou um demônio a garota faria de tudo para o manter alimentado, porque sempre foi assim, desde o começo, Kaz nunca havia sido protegido, ele nunca teve um porto seguro e ela também não, mas ela sabia oque fazer para ser um porto seguro, foi a primeira a se tornar um corvo antes mesmo da gangue existir, Kaz colocava filosofia naquele nome para a gangue, mas a verdade por trás do nome de "corvo" para Kaz era por causa dela, ela havia sido os olhos os ouvidos e as asas de kaz por mais tempo do que ele poderia dizer em voz alta, ela estava sempre lá as claras com suas bochechas coradas sua expressão neutra e seus cabelos negros como penas de corvo que destacavam seus olhos castanhos dourados, olhos esses que brilhavam na presença e na menção do mãos sujas também conhecido como Kaz Brekker.
    Quando Nina abriu a porta que todos encaravam com tanta esperança e outros com tanto ódio os quatro integrantes da gangue se levantaram, o médico saiu do quarto com sangue manchando todo a superfície branca de sua roupa)

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