[Long Fic] [Em andamento]
Superar a morte de alguém não é fácil...
Principalmente quando é a de alguém que você amava...
Eu nunca achei que passaria por isso tão cedo, mas infelizmente aconteceu...
Eu perdi uma das pessoas mais importantes da minha...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Não faz muito tempo que entramos em 2019 e já estamos em fevereiro, o tempo estava passando depressa e logo estaremos em março.
Estou tentando aproveitar o máximo minha última segunda feira de férias, e aproveitei também pra poder me organizar melhor para que quando as aulas voltassem eu não enlouquecesse procurando por tudo que eu deveria levar.
Irei iniciar meu terceiro ano na faculdade de Medicina. Esse semestre vai ser bastante corrido pois já estamos iniciando estágios e bom, me sinto ansioso por isso.
Yeonjun apenas me mandou mensagem de manhã, perguntando se eu estava bem. Sinto que estamos estranhos, desde aquele dia no bar, yeonjun tem estado estranho, acabamos discutindo algumas vezes e sempre que toco no assunto sobre a garota, ele sempre dá um jeito de desviar e isso me deixa chateado.
Eu confio nele, mas sei que tem mais coisas por trás disso, sinto que não é apenas isso e que ele não quer me contar. Mas não vou pressioná-lo, pois vamos acabar brigando mais uma vez e isso eu não quero, odeio discutir com ele, eu me sinto horrível quando isso acontece, mas sei que uma hora ou outra, tudo será revelado, eu irei saber da verdade.
Eu acordei um pouco cedo para começar a minha "pequena" organização, mas perto do horário do almoço, umas dez horas da manhã, recebi uma ligação de meu pai, ele me disse que a mamãe ainda estava com dor e provavelmente iriam ao hospital.
Mamãe está assim desde ontem, ela tem sentido fortes dores, e ontem foi a noite mais difícil de toda a gravidez, mas isso não é tão estranho assim, afinal ela já está de nove meses.
E agora estou a caminho da casa dos meus pais, ontem não pude passar tanto tempo com eles, então hoje vou ficar por lá, estou muito preocupado com minha mãe pois sei o quão teimosa e cabeça dura ela é.
Assim que cheguei, fui recebido por meu pai que me levou até o quarto onde minha mãe está, e assim que entro, a vejo deitada na cama, ela abriu um enorme sorriso assim que me viu, me sentei do seu lado na cama e meu pai saiu dizendo que iria preparar algo para ela comer, assim que ele saiu e me virei, ela tinha um sorriso de orelha a orelha.
_Que bom que está aqui, meu filho, fico muito feliz!
Eu apenas sorri para ela e me deitei ao seu lado, segurando sua mão com força e sentindo um aperto no peito por vê-la assim, claramente morrendo de sono, mas sem conseguir pregar o olho de tanta dor.
_Mãe...não é melhor ir para o hospital? Você está com muita dor...
_Oh meu menino, não se preocupe, ok? A bolsa ainda não estourou, e se a dor piorar, nós vamos, tudo bem?
Ela falava com dificuldade, me deixando apreensivo, mas apenas suspirei derrotado, não é a primeira vez que tento fazê-la ir para o hospital, ela é muito cabeça dura e teimosa quando quer.
_Tudo bem, então o que posso fazer para ajudar?...
_Converse comigo, sim?
Respirei fundo, não sei o que dizer, minha cabeça está a mil, em uma situação como essa, eu só consigo pensar na bebê que está por vir.
_Então, o nome que eu escolhi ainda vai permanecer ou já tem outro?
_Oh, não, não mudamos, hanni é perfeito, acho que combina com ela.
Ela falava e seus olhos brilhavam.
_Eu também acho, tenho certeza de que ela é adorável.
_Sim, e tenho certeza de que será uma ótima dançarina do jeito que ela não para quieta.
Ela riu e começou a acariciar sua barriga bastante volumosa, e eu olhava tudo atentamente, sorrindo feito um bobo. E como se ela pudesse ler minha mente, ela segurou minha mão, a colocando em sua barriga.
Eu não conseguia parar de sorrir, eu sentia uma felicidade imensa dentro de mim, minha irmã, logo eu teria minha irmãzinha em meus braços, e isso era emocionante.
_Amos vocês duas!
_Também te amamos muito!
Ela levantou um pouco seu rosto para dar um beijo em minha bochecha, eu a abracei, e comecei a cantar uma música que veio em minha mente.
A música favorita de taehyun...
A música que ele cantou para mim na última vez que o vi com vida...
E em algum momento enquanto eu cantava, ela adormeceu, sei o quanto ela estava cansada, então fiquei feliz que ela tenha dormindo pelo menos até meu pai voltar.
Um tempo depois ele voltou, e agora estava com ela na cama e eu estou em uma cadeira ao lado, completamente agasalhado com um cobertor felpudo por conta do frio.
Passei a tarde toda com eles e por volta das sete da noite, as dores voltaram muito mais fortes e pra piorar, a bolsa dela estourou, e agora eu me encontrava aqui, junto a meu pai, esperando notícias dela e da bebê.
_Sei que elas estão bem, pai!
O ouvi suspirar e dar um curto sorriso para mim.
_Eu sei, mas ainda sim me preocupo.
_Eu também estou preocupado, mas sei que tudo ficará bem.
Ele sorriu para mim mais uma vez e levantou, dizendo que iria beber um pouco de água, perguntou se eu também queria, mas eu recusei.
Senti meu celular vibrar em meu bolso, quando o peguei, haviam mensagens e ligações de kai, soobin...e de yeonjun...
Havia mensagens de um desconhecido...ué?
Perguntei quem era e apaguei a tela, e antes que eu pudesse guardá-lo novamente, ele começou a tocar, era Yeonjun. Pensei por um momento e não atendi, eu apenas desliguei o celular, sei que ele e soobin e kai não me deixarão em paz até que eu conte tudo, mas agora não estou com cabeça para dar explicações.
Meu pai estava demorando, então me levantei e fui na mesma direção que ele seguiu, e não foi preciso andar muito para que eu o encontrasse, ele estava conversando com uma médica no fim do corredor e quando me viu, se aproximou.
Ele sorria demais e quando eu estava prestes a questionar, ele apontou com a cabeça na direção um pouco mais a frente, e quando fui ver do que se tratava, fiquei sem reação. Era um berçário, haviam alguns bebês, quatro enrolados em mantas azuis e uma única rosa com uma placa escrita "Choi Hanni".
Hanni dormia tranquilamente, e o sorriso que eu dei foi tão grande que acho que dava pra ver de longe. Meu pai também tinha um enorme sorriso no rosto;
