𝐑𝐚𝐳𝐚̃𝐨 𝐨𝐮 𝐄𝐦𝐨𝐜̧𝐚̃𝐨?

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~𝑬𝒎𝒊𝒍𝒍𝒚 𝒑𝒐𝒗~

Hoje acordei bem atrasada, fui dormir tarde, pois estava conversando com Hayato, mais mesmo depois que ele desligou seu celular, eu ainda não havia conseguido dormir, pois, seus lábios, seus olhos, seu corpo, ficavam presos na minha mente tirando meu sono, me deixando acordada a noite toda. Corri para levantar da cama, e acabei caído, pois havia torcido meu tornozelo, e também acabei batendo minha cabeça no chão.
Tomei um banho, e me troquei. Hoje estou usando uma calça cargo preta, um croped estilo regata branco, e meu all star branco de sempre, um colar de borboleta no pescoço, e um brinco de argola nas orelhas, meus longos cabelos brancos estavam presos em um ponytail, deixando algumas mechas no meu rosto. Peguei minha mochila e corri para escola, estando com meu celular na mão esquerda, enquanto na outra mão, estava a chave da porta de casa, e na minha boca, uma torrada que eu havia pegado antes de sair.

*

Chego na escola, e corro até meu armário, pego alguns livros, guardo minha mochila, e vou até a porta, e olho pra dentro, vendo se o professor está na sala, e infelizmente ele está, e está preste a começar a chamada!. Pego meu celular e mando mensagem para Allan, que acaba de me ver, ele precisa me ajudar dessa vez!.

~𝐌𝐞𝐧𝐬𝐚𝐠𝐞𝐦 𝐨𝐧~

   .                           -𝑽𝒐𝒖 𝒒𝒖𝒆𝒓𝒆𝒓 𝒔𝒂𝒃𝒆𝒓 𝒐 𝒎𝒐𝒕𝒊𝒗𝒐?😒

-𝑭𝒊𝒒𝒖𝒆𝒊 𝒄𝒐𝒏𝒗𝒆𝒓𝒔𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒄𝒐𝒎 𝑯𝒂𝒚𝒂𝒕𝒐 𝒂𝒕𝒆́ 𝒕𝒂𝒓𝒅𝒆, 𝒆𝒏𝒕𝒂̃𝒐 𝒑𝒆𝒓𝒅𝒊 𝒂 𝒉𝒐𝒓𝒂.

                              -𝑴𝑫𝑺!.🤦‍♂️

-𝑴𝑬 𝑨𝑱𝑼𝑫𝑨!!!!!😭😭😭😭😭😭

                             -𝑪𝑨𝑳𝑴𝑨 𝑷𝑶𝑹𝑹𝑨!😵😵

-𝑻𝒆 𝒂𝒎𝒐👉👈ILᵒᵛᵉᵧₒᵤ♥.

                        -𝑻𝒃𝒎 𝒕𝒆 𝒂𝒎𝒐, 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒎𝒆 𝒅𝒆𝒗𝒆 𝒖𝒎𝒂😑

-𝑶𝒌, 𝒐𝒌,𝒐𝒌.

~𝐌𝐞𝐧𝐬𝐚𝐠𝐞𝐦 𝐨𝐟𝐟~

Assim que guardo meu celular, vejo meu amigo indo em direção ao professor. Ele começa a conversar com o professor, e logo em seguida faz sinal para eu entrar na sala, e assim eu o fiz. Na ponta dos pés, andando lentamente, fui em direção ao meu lugar, porém, algo tinha, precisava, dar errado.

-Professor a Emilly acabou de chegar- diz Nayara.

-Filha da....

-Senhorita Emilly, para detenção!- diz o professor.

-M-mais!- tento explicar.

-Bem feito!- diz Nayara rindo.

-CALA A BOCA!- falo jogando um livro na cabeça dela, batendo em sua testa, fazendo um pequeno corte, já que sua pele era bem fina.

-SUA VAGABUNDA!- Nayara grita.

-CHEGA!, AS DUAS PRA DETENÇÃO AGORA!- grita o professor, nos fazendo sair.

*

Estávamos indo em direção a detenção, quando vimos o garoto que ninguém gosta, ele fica se intrometendo em coisas que não são da conta dele, e fica fazendo perguntas o tempo todo, e eu sinceramente faria qualquer coisa pra não ter que falar com ele. Assim que Nayara vê ele, ela puxa meu pulso, e me arrasta para o vestiário feminino, que estava completamente vazio e silencioso.
Nayara me empurrou contra os armários, e ficou na minha frente, atrapalhando minha passagem, e logo foi se aproximando mais ainda. Nesse momento já imaginei que levaria uma surra feia, por causa da livrada que eu dei nela, porém não foi isso que aconteceu. Nayara colocou um de seus joelhos entre as minhas pernas, e se aproximou do meu rosto lentamente, suas mãos foram de encontro a minha cintura, fazendo aquelas borboletas no estômago voltarem rapidamente. Fechei meus olhos, enquanto suas mãos apertavam minha cintura, e logo, senti seus lábios nos meus, então, senti minha pressão indo lá nas alturas. Sua língua me pede passagem, e eu rapidamente concedo a passagem, pois alguma eu razão, Fechei meus olhos, enquanto suas mãos apertavam minha cintura,. A falta de ar infelizmente chegou, mais ainda sim estávamos coladas, os lábios de Nayara foram de encontro ao meu pescoço, enquanto eu ainda estava de olho lá fechados. O tempo parecia ter parado, e sinceramente espero que esteja mesmo, até porque, por enquanto, essa parte da Nayara é nova pra mim, e é a que eu mais gosto de ver, e ter ao meu alcance. Sinto que posso soltar um mini gemido por conta da sua língua que faz desenhos no meu pescoço, e por conta desse ato, aperto sua nuca mais ainda. De repente, sinto algo diferente na Nayara, como se ela fosse outra pessoa, e não ela mesma, e foi aí que ela me deu um chupão bem forte no meu pescoço, me fazendo soltar o gemido que estava preso na minha garganta.

-Faz silêncio porra!- ela sussurra pra mim.

-Você chupa meu pescoço, e quer que eu faça silêncio?, O que aconteceu com você?- pergunto ainda segurando sua nuca, tentando sussurrar o mais baixo possível.

-Eu não sei o que aconteceu comigo, só sei que me deu vontade de sentir seus lábios de novo- ela diz se aproximando, e logo me beija novamente, na mesma intensidade da primeira vez. Sinto que meu corpo quer algo a mais com ela, algo que eu não posso ter agora, algo que eu faz parte de mim, que meu corpo anseia que ela tire o mais rápido possível, porém, seu eu ceder ao meu corpo, sei que vou acabar fazendo sexo com a minha "inimiga", dentro de um vestiário, dentro de uma escola!, E tenho certeza que não é isso que eu vou querer que aconteça agora. Quero empurra-la, mais não consigo, meu corpo não me obedece, minha mente não me deixa raciocinar direito, não posso falar, e nem quero, preciso que esse beijo continue para eu ter certeza de que isso é real, mais eu preciso me afastar dela, mais eu não quero, e nesse momento, minha mente e meu coração brigam severamente, quem devo seguir?, 𝐑𝐚𝐳𝐚̃𝐨 𝐨𝐮 𝐄𝐦𝐨𝐜̧𝐚̃𝐨?. Sinceramente prefiro seguir minha emoção, mais quando penso em seguir minha razão, sinto que estou fazendo a escolha certa. Porém. Antes que eu pudesse escolher entre a razão e a emoção, ouço o celular de Nayara tocar, porém ela não para o beijo de jeito nenhum, e só ignora a ligação, mais como a Nayara é mais sem paciência que eu, então, tecnicamente, depois de mais uns três toques, ela atende a ligação, esbravejando, enquanto se afasta de mim e indo em direção a saída do vestiário, sem olhar pra trás, sem me dizer nada, sem me xingar, sem me mostrar o dedo do meio, e sem me mandar tomar no cu, Nayara vai embora. Estou sonhando?, Ou esse momento de fato aconteceu?, Estou em êxtase, paralisada, sem reação, completamente vermelha, e tentando recuperar meu ar perdido, enquanto o meu "tesão", some lentamente, me fazendo conseguir respirar fundo. Caminho até a pia do vestiário, e jogo um pouco de água no rosto, e corro até a sala da detenção, que era onde deveríamos estar.

𝐌𝐞𝐮 𝐏𝐫𝐢𝐦𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐀𝐦𝐨𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora