𝐄𝐔 𝐎 𝐐𝐔𝐄?!

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~𝑬𝒎𝒊𝒍𝒍𝒚 𝒑𝒐𝒗~

Eu já conseguia previnir o que eu estava sentindo, mais prefiro imaginar que nada estava acontecendo, pois seria muito melhor ignorar meus sentimentos do que dize-los, até porque, se eu dissesse para Nayara o que eu sinto, eu seria humilhada sem sombra de dúvidas.
Eu estava bem cansada, eu não estava com cabeça para nada, tanto é, que assim que acordei resolvi vir para o "𝐂𝐨𝐟𝐟𝐞 𝐧𝐨 𝐘𝐚𝐢𝐛𝐚", que é onde minha tia Mitsuri trabalha. Aqui é um restaurante café, você pode vir aqui tomar café da manhã, de manhã, e pegar um bom almoço no horário da tarde. Assim que me sentei, vi Emma vindo na minha direção. Emma é filha do Zenitsu e da Nezuko, ela é bem gentil, porém, tem medo de expressar sua opinião, ela é bem tímida, tanto, que nem sei como ela consegue trabalhar aqui, (sem ofensa), mais a questão é que ela mesma diz que odeia lugares com muita gente, e aqui sempre está cheio, principalmente agora, no horário da manhã, pois sempre vem pessoas querendo tomar café antes de irem trabalhar, ou estudantes como eu, que sempre gostam de se alimentar antes de ir para um longo dia de estudos.

-Fala sério, você consegue mentir pra qualquer pessoa, até para seus pais. Se bem que nem para seus pais. Mais você não sabe mentir pra mim, você é igual a sua mãe, agora diz o que foi- Allan diz cruzando os braços. E ele está certo, eu sou igual a minha mãe em alguns momentos, eu não sei mentir quando o assunto é importante.

-Eu...- começo a dizer.

-Bomdia, posso anotar o pedido de vocês?- Emma diz se aproximando. Ufa, nunca fui tão feliz por vê-la.

-Eu gostaria de um capuccino por favor- digo- Dois capuccino na verdade.

-O meu, eu quero gelado por favor- diz Allan. Após Emma se retirar, Allan me encara com um olhar mortal. Me sinto como uma criminosa, enquanto Allan é um policial rígido, e que está louco pra me matar, se eu não lhe der as informações necessárias.

-Estou criando sentimentos pela Nayara- digo sem mais enrolação- eu senti algo por quando ela me beijou, foi algo que eu nunca senti na vida, senti borboletas no estômago, minha respiração estava ofegante, foi tudo muito estranho, aí eu me lembrei do que minha mãe havia me dito quando eu era criança- falo abaixando o olhar- Ela sempre disse: 𝐚𝐥𝐠𝐮𝐦 𝐝𝐢𝐚 𝐯𝐨𝐜𝐞̂ 𝐯𝐚𝐢 𝐞𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚𝐫 𝐚 𝐩𝐞𝐬𝐬𝐨𝐚 𝐜𝐞𝐫𝐭𝐚, 𝐞 𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢𝐫𝐚́ 𝐚𝐥𝐠𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐯𝐨𝐜𝐞̂ 𝐧𝐮𝐧𝐜𝐚 𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢𝐮 𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬,𝐞𝐧𝐭𝐚̃𝐨 𝐚𝐠𝐚𝐫𝐫𝐞 𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐩𝐞𝐬𝐬𝐨𝐚, 𝐞 𝐧𝐚̃𝐨 𝐚 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐞 𝐞𝐬𝐜𝐚𝐩𝐚𝐫, 𝐩𝐨𝐢𝐬 𝐚 𝐢𝐝𝐚 𝐬𝐞𝐫𝐚́ 𝐦𝐞𝐧𝐨𝐬 𝐝𝐨𝐥𝐨𝐫𝐨𝐬𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐚 𝐯𝐨𝐥𝐭𝐚.

-Então você....

-Acho que de fato estou apaixonada, mais isso não é de agora, só as borboletas no estômago- digo.

-Nossa- Allan diz- eu não sei o que dizer, só acho que sua mãe tem razão, por que não fala pra Nayara?.

-Se fosse fácil eu já teria falado- digo olhando pra ele novamente.

-Mais não é tão difícil assim- ele diz.

-Nayara, é Nayara, primeiro ela me humilharia, depois contaria para todo mundo, e depois todo mundo me humilharia- pego meu café que Emma acaba de trazer- Obrigada Emma.

-De nada- ela diz e se retira.

-Estou pensando, e criando uma rota bem longa na escola, e estou praticamente tentando mudar todos os meus horários para não encontrar ela na escola.

𝐌𝐞𝐮 𝐏𝐫𝐢𝐦𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐀𝐦𝐨𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora