12. 🧛‍♀️

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Depois de terminarmos o café da manhã, ficamos no sofá conversando enquanto aguardávamos a chegada de Clara

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Depois de terminarmos o café da manhã, ficamos no sofá conversando enquanto aguardávamos a chegada de Clara. Matheus estava sentado ao meu lado e, em determinado momento, colocou a mão em minha perna, causando um arrepio que percorreu meu corpo. Olhei para sua mão, mas ele continuava rindo de algum assunto com os outros até que senti a presença de alguém se aproximando.

— O rolê foi bom ontem, hein? - Todos pararam de falar ao ouvir a voz e, quando olhei para o lado, vi uma mulher loira entrando.

— Relaxa, Clara, já chamei um pessoal para limpar aqui - disse Matheus, percebendo o olhar dela fixado em sua mão que ainda estava na minha perna.

— Matheus, podem vir aqui com os meninos? - ela chamou, subindo para o andar de cima.

— Garota esquisita - sussurrei.

— Também achei. Nem nos cumprimentou - Liara sussurrou de volta.

— Estão falando sobre a gente - Mia disse, e eu me concentrei para ouvir também.

— Cara, eu falei que não era para trazer mulher nenhuma para cá - ouvi Clara dizer.

— Poxa Clara, elas nos salvaram - respondeu Teto.

— E você, Matheus? Não vai falar nada? Você é o dono daqui e parece que não sossega - ela continuou.

— Você está surtando à toa - Matheus respondeu calmamente.

— Só porque elas salvaram vocês não significa que precisam trazê-las para cá.

— Olha, não é porque você cuida da nossa carreira que tem que opinar no que fazemos ou deixamos de fazer - Matheus retrucou.

— Vamos logo ver a agenda e ir embora, por favor - Teto mudou de assunto, e ouvi Clara bufar.

Parei de escutar e olhei para as meninas, que riram da situação. Ficamos aguardando pacientemente até que eles descessem.

Perdida em meus pensamentos, fui trazida de volta à realidade pela voz de Matheus.

— Ei, vamos embora? - ele perguntou, colocando a mão em meu ombro. Apenas confirmei com a cabeça.

Não prestei atenção à loira que havia chegado horas antes, e nem me importei. Entrei na van rapidamente, ansiosa para ir embora.

— Vamos almoçar, galera? - perguntou Wiu.

— Bora, mano, estou morrendo de fome - respondeu Teto.

— E vocês, meninas, vão conosco? - Wiu continuou, e as meninas me olharam.

— Não vai dar, meninos. Temos algumas coisas para fazer em casa e não queremos atrapalhar vocês - disse.

Eles entenderam, e logo já estávamos chegando à nossa casa.

— Desculpem qualquer coisa. Clara é muito obcecada pelo trabalho e não consegue receber bem as pessoas - Matheus falou em um tom baixo, olhando para o nada ao meu lado.

— Está tudo bem, não aconteceu nada de ruim - segurei sua mão.

— Me manda mensagem mais tarde? - ele perguntou, olhando para nossas mãos entrelaçadas.

— Claro - sussurrei.

Ficamos quietos por alguns minutos até chegarmos em casa. Dei tchau para todos, e Matheus beijou minha testa, causando novamente aquele arrepio.

VAMpiro | MATUÊOnde histórias criam vida. Descubra agora