- recrutamento pt.2

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Uma semana depois do seu terrível encontro com Miguel, Mi continuou seguindo sua vida, o caos brasileiro não permitia que ela focasse no estranho que apareceu em sua vida e foi embora no mesmo dia.
Nesse intervalo de sete dias não houve tempo para que ela pudesse ter realizado grandes feitos, salvou alguém aqui e ali, fez compras, dormiu tarde, tomou umazinha, como em todas as semanas do ano. Em uma noite de domingo, ela tinha acabado de ajudar uma equipe de polícia a apreender um vilão, um além dos convencional que aterrorizam as ruas todo santo dia, normalmente ela tentava ser discreta, fazia um serviço rápido, chegava, derrotava o vilão, e iam embora, mas dessa vez alguns reporters conseguiram a encurralar em uma pequena entrevista, antes que ela conseguisse escapar com uma teia.

Antes de ir pra casa, ela tinha mais um dever a cumprir, comprar dez reais de salsicha pois sua mãe queria preparar um cachorro quente naquela noite. A Miranha tinha uma conta na vendinha local, ela comprava fiado e eventualmente pagava, as vezes até ganhava brindes, produtos de graça como um gesto de gratidão.

– Mainha cheguei... - ela diz, em um balanco de uma teia entra pela varanda, sua mãe morava em um primeiro andar.

– Eu te vi na TV!! - ela escuta a mãe dizer, a voz vinha da sala, ela podia escutar o noticiário na televisão.

– Eu fiquei parecendo uma matuta respondendo as perguntas - ela diz, seguindo a voz de sua mãe ela caminha até a sala enquanto removia sua mascara.

– A gente tem visita - ela sorri, Miriam vê o homem alto, moreno e de cabelos castanhos sentado na poltrona de sua sala - você não me falou que tinha um amigo de Nova York.

Ao ver Miguel sentado em sua sala, Miriam sente seu sangue ferver em imediato, mas mesmo assim um sorriso simpático surge em seu rosto.

– Miguel! Que bom te ver, você não me avisou que vinha. - ela vai até a direção dele, abrindo os braços de maneira amigável.

– Eu fiquei tão feliz, Mi. Sabe, é bom ver você criando laços com pessoas que nem você, ele me falou que também é herói, sobre a oportunidade que ele tá te oferecendo. - a mãe dela diz, com um sorriso enorme estampando seu rosto

– Eu contei a ela sobre a sociedade aranha, espero que não tenha estragado a surpresa. - ele diz, enquanto ela se aproxima.

– Eu vou beber teu sangue, infeliz das costa oca. - ela sussurra no ouvido dele, o abraço se torna ameaçador quando ele o aperta um pouco mais forte. - Mainha, a senhora guarda isso aqui pra mim? Por favor.

Ela diz, entregando a sacola que tinha consigo para a mãe, ela vai para a cozinha, falando sobre o quão feliz estava sobre Mi ter um colega super-heroi.

– Eu vou ajeitar o cachorro quente, visse? Fiquem avontade - a mãe dela diz, Miguel e Mi a olhavam com um sorriso no rosto antes que ela entrasse na cozinha.

– Você vai aceitar entrar na sociedade aranha de um jeito ou de outro. - ele diz, se levantando da poltrona que estava

– Agora pronto, me obrigue. - Mi recua, abrindo um pequeno pote de vidro que estava no raque de sua mãe, pegando de dentro dele um anel dourado, ele era grande, encaixa em dois dedos, quase como uma soqueira.

– Vai fazer oque com isso, me bater? pode vir. - ele diz, seu sutaque de gringo aparecendo mais que o normal.

– Sim, mas não com isso aqui. - ela diz, fazendo um movimento circular com a mão do anel um portal se abre atrás de Miguel, ela o chuta no estômago fazendo com que ele o atravessasse, ela vai atrás dele. Miguel se vê em um cenário completamente diferente da casa confortável que antes estava, agora seus pés pisavam em um sólido chão de concreto, com uma olhada rápida Miguel vê vários prédios ao seu redor, e ele estava em cima de um deles.

A miranha - Imagines: Homem-Aranha: Através do AranhaversoOnde histórias criam vida. Descubra agora