A miranha - Imagines: Homem-Aranha: Através do Aranhaverso

- punk

– Le mettras sur Miguel sa compte, si vou plait. - Mi fala com seu francês enferrujado, se dirigia a aranha barista da sociedade aranha, uma francesa muito educada.

– Oui, Mi, je m'en occupe! - a barista sorri devolta para ela, pegando um copo de café fechado e o fazendo deslizar na velocidade perfeita para que ele parasse exatamente na frente de Mi, em seguida continuava colhendo os pedidos dos outros ali.

– Eu também quero meu pedido na conta do Miguel.- um dos aranhas sentados ali diz, seu estilo e aparência se destacavam. Tinha roupas meio rasgadas, usava uma jaqueta jeans cheia de patches e broches, sua mascara tinha spikes no topo de sua cabeça, e os olhos dela pareciam ter lápis de olho borrado. A além de tudo ele tinha uma guitarra nas costas.

– Tu n'as pas l'autorisation pour ça. - ela diz, ainda com um sorriso, porém de um jeito mais mandão, como se já tivesse tido que lidar com ele.

– Oque ela tá dizendo? - ele pergunta para Mi,  encarando a barista.

– Osh, você não tava entendendo ela agora a pouco? - Mi diz, um pouco confusa

– É mas eu só pego algumas palavras, saco? Ela falando rápido eu não pego é nada.

– Saquei. Ela disse que você não tem autorização. 

– I beg your pardon? - ele diz com um sutaque britânico, se levantando do banco e olhando para a barista - Como ela pode e eu não?! Isso tem nome viu, opressão.

– Vous pouvez mettre sa demande sur le Miguel compte aussi. - Mi da um uma risada antes de falar, a barista então entrega o pedido dele.

– E o que você falou agora?

– Te fiz um favor, não precisa me agradecer - sua mascara cobria apenas metade de seu rosto, ela tomou um gole de seu café gelado antes de levantar de seu banquinho.

– Eu respeito isso. Nunca te vi por aqui...é nnovata?

– Nam, tô aqui faz tempo, conheço quase todo mundo. Mas eu só apareço de vez em quando....

– Quase todo mundo é? - ele diz, um pouco surpreso.

– Fazer oque, eu sou simpática. - ela sai andando. - Também nunca te vi por aqui.

– Eu também não apareço muito... - ele só continua andando ao lado dela quando percebe que o assunto acabou, de vez em quando percebe ela olhando pra ele.

– Me diz uma coisa, tu é o homem aranha que fez revolução? Quer dizer, tem vários...mas eu acho que já vasculhei teu arquivo.

– Prefiro que me chamem de Hobie, Hobie Brown.

– É sério?! Nossa eu sabia, é difícil não te reconhecer. Tu chama atenção.

– Isso é coisa de stalker. - ele da um sorriso de canto.

– Vai se fudê. Eu sempre quis ir na tua terra, mas um certo alguém monitora meu relógio.

– O cara ta virando um ditador aos poucos.

– Não fala assim dele, tadinho. - ela não consegue evitar em soltar uma risada - ele só não quer eu fuçando outras dimensões ao invés de fazer meu trabalho.

– Se você quiser eu te levo lá, ou ele também tem tua localização?

– Mesmo se tiver, depois eu invento uma desculpa pra ele - ela dava leves pulinhos de animação, parecia ter se tornado um costume a esse ponto.

– Só não se assusta, é meio caótico. - Hobie diz antes de abrir um portal na frente deles

– Pior que o Brasil não deve ser. - ela o acompanha atravez do portal, eles caem em uma dimensão diferente, terra 138. De imediato, se houve sons de Cirene, barulhos em geral, vindo de várias direções diferente, Mi tapa os ouvidos, facilmente se sentia sobrecarregada em situações assim - Nossa mas nem um paredão faz tanta zuada.