Amor Por Redenção.

Capítulo 1 recém formada

Alex havia acabado de se formar em uma das mais renomadas universidades tanto do mundo quanto dos EUA a CALTECH - Instituto de Tecnologia da Califórnia. O modo como Alex lida com a partida da faculdade não é surpreendente, pois até agora a recém formada espera ansiosamente pelo momento em que possa conviver com seus "iguais" e compartilhar sua vida com pessoas que ela acredita que de fato a entendam. A frustação no início da faculdade estava finalmente valendo a pena. Porém, seu novo trabalho vem para que Alex possa superar outras adversidades que ela nem imaginava precisar viver.

Alex pov

- Estou tão feliz com o novo emprego, nem posso acreditar que estou sendo recompensada pelo meu trabalho duro de uma vida inteira dedicada aos estudos.

Alex nem sempre recebeu o respeito que merecia, mas nunca perdeu de vista seus objetivos ou o que era realmente importante para ela (a escola e a carreira). Ela estava hospedada no Prescott (uma residência de luxo com todas as comodidades) essa era uma das grandes vantagens de estar trabalhando em uma grande corporativa e é claro que sua família veio visitá-la, seu avô estava muito orgulhoso, Jay sempre teve muita fé em sua neta e não só pelo fato dela ser brilhante e dedicada, mas por ela ter objetivos a sua altura e agora era o momento dela.

- Alex, é bom que saiba que um bandido trabalha no salão do andar de baixo - disse minha tia Glória com certa rispidez...

-Adolfo de Veneza - replicou ela

- Não é o colorista das celebridades? - questionou meu primo Manny

- Obrigado por perguntar, mesmo perguntando algo que você já saiba - falou meu avô com uma pontada de sarcasmo.

- Eu odeio ele - continuou Glória - Adolfo de Veneza é na verdade Alan de Bakersfield. começamos juntos no ramo, mas ele roubou minha fórmula para tintura de cabelo.

Eu fiquei confusa e um pouco constrangida com a sentença de minha tia, mas tentei processar o que eu acabara de ouvir e foi quando eu me dei conta de que já havia passado bastante tempo com eles, não que eu não gostasse da companhia de minha família, eu os amo, mas lembrei que eu tenho um relatório muito importante para entregar e meu senso de responsabilidade não permite que faça tudo às pressas. Por isso tenho que fazer tudo com calma, as vezes eu odeio meu lado perfeccionista, mas é bom também, esse trabalho é muito importante e eu farei o possível para me destacar mais ainda.

- Sabe gente foi super divertido passar o tempo com vocês e tê-los aqui, mas vocês precisam ir - disse com certo nervosismo.

- Você nem abriu a vela que seu tio Cam e eu lhe demos- meu tio Mitchell desse se levantando

- Não vamos nem fazer um tour pelo prédio?! esse lugar é incrível, tem tudo que você precisa - foi a vez do meu pai falar algo

- Desculpe, pai. Talvez outro dia - falei e vi sua cara de decepção, me senti um pouco mal por ter que mandá-los irem assim, mas não tenho escolha.

- Podemos conhecer tudo aqui sozinhos querida - minha disse com um certo interesse, quem sabe outra pessoa não notasse, mas eu a conheço bem. Logo percebi que todos ali não estavam tão interessados em confraternizar comigo, eles queriam era se livrar de mim e ir atrás dos seus próprios interesses no prédio. Então falei de uma vez só...

- Gente olha, vocês precisam mesmo ir, tenho um grande projeto para entregar e ficarei atarefada por horas, sinto muito.

- Tudo bem - falaram todos com um ar de tristeza e lástima

- Vou chamar seus carros - falei e me virei para pegar o tablet que me permite acessar a tudo no prédio.

Me despedi deles e subi para iniciar meu projeto e entregar o relatório a tempo do prazo determinado. Havia muito a ser feito, então trabalhei nele como se minha vida dependesse disso, terminei super tarde naquela noite e parece que meu projeto só estava no início. Me levantei e fui até a geladeira, a qual se encontrava bem abastecida, acho que exagerei um pouco no supermercado, pensei comigo mesma, afinal eu era só uma pessoa ali. Abandonei meus pensamentos balançando levemente a cabeça e tirei de lá um pote de sorvete, sabia que não era o ideal, mas eu precisava de glicose no sangue. peguei uma colher e coloquei uma pequena quantidade em minha boca sentindo o gosto doce que o sorvete proporcionava, fechei meus olhos aproveitando o máximo o sabor, peguei meu celular que estava no balcão e me sentei no sofá ligando a TV.