Bryan Rutherford
— Não sei, Bryan! Só fiquei com raiva. — Liv retrucou e tentou sair do meu aperto. — Me solta, agora.
— A próxima vez que chegar perto dela, eu vou te destruir aqui dentro, Olívia. — esbravejei, possesso e ela arregalou os olhos. — Não estou blefando.
— Okay. — puxou seu braço com aspereza e apertou sua bolsa de lado, saindo fora da sala da fraternidade.
Olívia havia passado dos limites quando tentou machucar a Lua fisicamente e eu não permitiria que ela intimidasse a pessoa que apenas eu podia mexer.
Connor saiu da cozinha com um refrigerante de latinha na mão e com sua boa expressão de desgosto, ele havia ouvido a conversa. Me joguei no sofá e olhei ao redor, a festa seria daqui a algumas horas e estava ansioso para a hora que ela começasse.
— Por que insiste em andar com ela? — Connor resmungou. — Uma mimadinha que sai com todos os caras não era para ser sua primeira opção de par.
— Ela não é a primeira opção, mas tem um bom papo.
— E uma boa sentada, provavelmente.
Meu amigo coçou a cabeça e bebeu seu refrigerante. Eu não o corrigi, não tinha que contar tudo da minha vida para os caras, no entanto, ele achar que eu transava com Olívia não era surpresa. A menina não tinha uma fama muito boa. Só que isso não se estendia a mim.
— Já avisou os jogadores para trazer a maconha? — questionei, sorrateiramente.
— Já, só não sei que horas vão trazer.
Uma pancada do lado de fora me fez levantar de imediato e ir na direção da saída para ver o que havia acontecido. Connor fez o mesmo e me acompanhou com uma sobrancelha arqueada, igualmente curioso.
— Não, porra! Só você. — Asher falou e sua linguagem corporal mostrava que ele já estava quase fora do controle.
John e seus amigos de time nos olhavam com uma indagação gigantesca na testa. A ida para a reitoria pela briga não tinha deixado nosso clima menos harmônico e todos souberam esquecer e não tocar no assunto.
Porém, quando Asher avisou que John seria barrado na entrada, seus amigos vieram perguntar o motivo. E nós quatro tínhamos o motivo em letras coloridas: Lua não viria acompanhado por ele.
— Qual é o problema, Ash? — indaguei, sem tirar os olhos do jogador de futebol.
— Esses caras não entendem uma merda de frase. É semântica. Tem certeza que passaram para essa universidade? — meu amigo debochou e ficou ao meu lado.
— Por que não posso vir a essa festa? — John deu um passo à frente e seus amigos cruzaram os braços.
— Não é bem vindo essa noite. — respondi o básico. — É só uma festa, John.
— Isso é pela briga na natação?
Com as mãos nos bolsos, me aproximei dele. Nossos egos pareciam palpáveis, ambos se chocando e brigando para saber qual era o maior. A resposta era simples e John sabia bem. Eu era o filho do reitor da Universidade, um dos melhores jogadores de hóquei e o mais popular da instituição, John perderia fácil se fossemos comparar.
Ainda assim, ele se achava melhor que eu por ter a atenção de uma caloura em específico.
— Não. — estalei a língua. — Iria pedir que apenas desmarcasse com Lua, mas você não parece aberto a essa opção.
— Então, é por ela. — riu sem humor. — Lua não vai vir se eu não estiver, se esse era seu plano, Bryan.
Me esgueirei para perto e fiquei ao seu lado, visualizando a rua e não mudando minha expressão com suas palavras.
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Broken Rules - Livro 1 (degustação)
RomansLivro 1 da série "Os Bad boys de Chicago" Disponível na Amazon e Kindleunlimited × SINOPSE DE BROKEN RULES × ENEMIES TO LOVERS - SLOW BURN - BULLYROMANCE - JOGADOR REBELDE VS ESTUDANTE CERTINHA - MOCINHA VIRGEM - PROBLEMAS FAMILIARES Ele quebrava a...