capítulo 3 - Sem coração.

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Você terminava de arrumar algumas coisas quando alguém bateu a porta. Como havia batido com certeza não era Sukuna, você foi até lá abrindo e dando de cara com Yuji e Nobara.

—Você foi aceita!! - Os dois gritaram te abraçando. Você os abraçou também.

—Eu fui!!

Vocês três comemoram um pouquinho enquanto você mostrava seu humilde quarto. Eles sorriam ao ver tudo arrumado.

—Esta tudo muito legal! O sensei disse que iam vir tirar suas medidas para fazer seu uniforme. - Yuji falou se sentando em uma cadeira.

—Ah que legal. - Você se jogou na cama e Nobara fez o mesmo, vocês duas ficaram ali conversando um pouco enquanto Yuji olhava o celular.

—Fushiguro já está vindo pra cá. - Itadori avisou se levantando. Só agora você havia percebido que Megumi não estava presente.

—Ele se feriu na missão. - Nobara falou parecendo ler sua mente.

—Ele está bem?

—Ta sim, o Fushiguro sempre se machuca nas missões. - Yuji deu uma risadinha. Você ficou aliviada por ele não ter se machucado de forma tão grave. Mas também achou graça por ele ser atrapalhado nas missões.

—To com fome, vai comprar algo Yuji! - Nobara falou se levantando.

—Ah não!! Eu sempre tenho que ir. Bora pedra papel ou tesoura! - Os dois se posicionaram e jogaram. Nobara perdeu.

—Que saco! - Ela gritou abrindo a porta com raiva, você estava sentada na cama, Yuji foi até lá e se jogou.

Você havia gostado dele, era alguém sociável, divertido, engraçado e alguém muito bondoso.

—Ai s/n, tô cansado da missão. - Ele falou em um tom de brincadeira, parecia estar fazendo drama.

—Vai dormir ué. - Você respondeu no mesmo tom de brincadeira, ele agarrou uma pequena almofada jogando na sua cara.

—Boba, pensei que ia me botar pra dormir.

—Ahhh, pronto! Virei babá agora? - Você jogou a almofada de volta, ele agarrou dando risada.

—S/n, posso te pedir uma coisa?

—Pode. - Você se deitou ao lado dele bocejando.

—O Sukuna gostou de você né? - A voz de Yuji saiu um pouco baixinha, parecia estar decepcionado? Você não soube dizer ao certo. Achou estranho.

—Bem, o que eu posso dizer? Entrei hoje na escola e sem dúvidas não quero que nada interfira nos meus treinos, mesmo se ele esteja a fim, não sei ao certo o que pensar. - Claro que ele estava interessado, ainda mais com aquele presente de boas-vindas. Você sentiu um calorzinho nas bochechas ao lembrar.

—Entendi, o Sukuna é meio... Cafajeste? Mas se você gostou dele, não custa tentar né...? - Ele parecia meio embolado nas palavras.

—Deixa de ser besta! Deixa eu ser uma Feiticeira, namoricos em meio a missões é propício a falta de atenção, entendeu? - Você se sentou e ele fez o mesmo, os dois ficaram de frente um pro outro.

—Entendi! Nada de namoros! Mas o Sukuna não gosta de namorar mesmo...

—A gente pode parar de falar do Sukuna? - Você bateu uma almofada nele que deu risada.

—Vamos parar de falar do meu irmão! - Vocês dois deram risada e em seguida alguém bateu na porta. Você disse que podia entrar e Satoro passou pela porta acompanhado por duas mulheres, pareciam servas.

Two Brothers and YouOnde histórias criam vida. Descubra agora