🌖⃤| 𝗖𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝗢𝗻𝘇𝗲

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𝗛𝗮𝘂𝗻𝘁𝗶𝗻𝗴 𝗦𝗵𝗶𝘃𝗮𝗻𝗶.˚.*༝✧🩸੭
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A MANIPULADORA: 

Hina disse que minha avó era uma aberração, mas começo a me perguntar se era a mãe dela que era a aberração

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Hina disse que minha avó era uma aberração, mas começo a me perguntar se era a mãe dela que era a aberração. Eu folheio o diário, lendo as palavras dela.

Estou sentada na mesma cadeira de balanço que Gigi costumava se sentar para escrever em seu diário, enquanto seu stalker a vigiava. Enquanto ela deixava os olhos dele se banquetearem com a visão dela, e se divertia com ela, aparentemente.

Ao fechar o diário, eu o atiro no tamborete diante de mim, os móveis balançando devido o movimento do pesado diário.

Eu suspiro forte, apertando minha têmpora para afastar a dor de cabeça que desabrocha.

O que ela estava pensando? Deixar um homem estranho a observar, entrar em sua casa e tocá-la? Isso é uma loucura.

Certamente uma insanidade.

O que é verdadeiramente insano é o fato de eu ter encontrado este diário, e de um stalker me ter encontrado na mesma noite. Eu nem quero pensar no que isso significa.

O vento sopra do lado de fora da janela, sacudindo o vidro. As nuvens de chuva estão chegando, é o clima sempre instável que assola Seattle. Justo quando se pensa que vamos ter um lindo dia de sol, surge uma nuvem de tempestade, pronta para explodir.

Ok, nojento, Shivani.

Um baque alto vem da cozinha, fazendo eu quase pular do meu assento. O coração bombeando fortemente em meu peito, olho em direção à cozinha e não vejo nada de errado.

— Olá? — pergunto, mas ninguém responde.

Tentando acalmar a minha respiração, viro para a direita quando um movimento no canto do olho me chama a atenção do lado de fora da janela. Minha cabeça se vira naquela direção e meus olhos fixam no que quer que eu tenha acabado de ver. Está quase escuro lá fora, exceto pela luz da lua e uma única luz na parte de fora da minha porta da frente.

Outro clarão de movimento faz com que eu quase grude meu rosto contra o vidro. É uma pessoa, caminhando em direção à minha casa, saído dentre duas grandes árvores. Meus olhos se estreitam em fendas finas à medida que a silhueta da pessoa se torna mais aparente.

Ele está de volta.

Depois de duas noites sem absolutamente nada, o filho da puta realmente voltou.

Minha mão vai até a mesa ao meu lado, agarrando a faca de açougueiro que carrego comigo desde que ele invadiu minha casa pela última vez. Pelo visto, minhas câmeras de segurança são inúteis com ele. No segundo em que ele saiu, eu as verifiquei apenas para descobrir que elas não registraram sequer um sinal dele.

𝐀𝐒𝐒𝐎𝐌𝐁𝐑𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐒𝐇𝐈𝐕𝐀𝐍𝐈 | 𝐏𝐀𝐑𝐓𝐄 𝟏Onde histórias criam vida. Descubra agora