🌖⃤| 𝗖𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝗧𝗿𝗲𝘀

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𝗛𝗮𝘂𝗻𝘁𝗶𝗻𝗴 𝗦𝗵𝗶𝘃𝗮𝗻𝗶.˚.*༝✧🩸੭
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A MANIPULADORA:

Não foi assim que imaginei passar a minha sexta à noite

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Não foi assim que imaginei passar a minha sexta à noite.

Investigando as paredes de uma casa velha com Deus sabe que tipo de criaturas presas dentro.

Estou apenas esperando que um esquilo raivoso pule e agarre meu braço estendido, enlouquecido de fome e disposto a comer qualquer coisa por causa de tantos anos preso nas paredes, com nada além de insetos para se alimentar.

Meu braço está afundado no maldito buraco que Alex criou, uma lanterna bem apertada em minhas mãos. Há apenas espaço suficiente para encaixar meu braço e parte da minha cabeça em um ângulo estranho para olhar ao redor.

Isso é estúpido. Eu sou estúpida.

No segundo em que ouvi a porta se fechar quando Alex saiu, inspecionei o dano. Não é um buraco enorme, mas o que me preocupou foi o grande espaço entre as duas paredes. Pelo menos um metro de espaço. E por que mais construiriam dessa forma se não houvesse uma razão?

Parece que um ímã está me puxando para aquele espaço. E toda vez que tento me afastar, uma vibração profunda atravessa os meus ossos. As pontas dos meus dedos fervilham com a necessidade de estender a mão. Para apenas dar uma olhada dentro do vazio insondável e encontrar o que está chamando meu nome.

Agora aqui estou, curvada e me enfiando em um buraco. Acho que, como não consegui preencher o meu hoje à noite, eu poderia muito bem ter alguma ação dessa forma.

A lanterna do meu celular revela vigas de madeira, teias de aranha grossas, poeira e carcaças de insetos no interior da parede.

Viro na outra direção e aponto a luz para o outro lado. Nada. As teias são muito grossas para ver direito, então uso meu telefone como um bastão e começo a derrubar algumas delas.

Juro que se eu deixá-lo cair, eu vou ficar puta. Não haverá como recuperá-lo e terei que comprar um novo.

Eu estremeço com a sensação das teias finas iguais fios de cabelo roçando a minha pele, imitando a sensação de insetos rastejando em mim. Eu me viro para a esquerda e aponto a luz mais uma vez.

Eu derrubo mais algumas teias de aranha, pronta para desistir e ignorar o canto de sereia que me colocou nessa situação idiota em primeiro lugar.

Ali.

Um pouco mais adiante no corredor há algo reluzindo na luz.

Apenas uma pequena pista de algo, mas é o suficiente para eu pular de emoção, batendo minha cabeça no gesso grosso e derrubando lascas pelo meu cabelo.

𝐀𝐒𝐒𝐎𝐌𝐁𝐑𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐒𝐇𝐈𝐕𝐀𝐍𝐈 | 𝐏𝐀𝐑𝐓𝐄 𝟏Onde histórias criam vida. Descubra agora