Capítulo 9.

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Se é que aquilo poderia ser chamado de alcateia. À minha volta havia somente, Scott, Lydia, Derek e dois betas.

Ambos os dois eram de estatura mediana, tendo por volta de um metro e setenta de altura cada. Ambos com características bem semelhantes, como o maxilar marcado, olhos verdes, e face repleta de arrogância. Mas eles também tinham diferenças, como por exemplo um deles usava óculos e tinha o cabelo castanho, liso e curto, enquanto o outro tinha cabelos loiros e cacheados de tamanho médio.

Scott provavelmente os transformou em um ato de desespero assim que percebeu que não havia sobrado quase ninguém na alcateia.

Não pode deixar de rir com minha observação.

– Do que está rindo, seu humano assassino – rosnou o beta loiro, que não faço questão de saber o nome, o mesmo vale para o outro.

– Eu não faço ideia, ele deve ser louco – diz o outro beta.

Agora estava rindo mais do que antes pela burrice e ingenuidade dos dois.

– Já chega vocês dois. Do que está rindo humano?! – Scott lhes ordena.

Isso me deu mais motivos para rir, mas me contive parcialmente. E assim aos poucos minhas risadas foram se tornando extremamente falhas até que não existissem mais.

– Certo, me acalmei. Eu estava rindo pelo simples motivo de que percebi finalmente o quão desesperado você ficou quando percebeu que não restava quase ninguém em sua tão proclamada alcateia. Para transformar dois adolescentes que pela minha percepção, não são muito bem da cabeça. Afinal, esses betas que estão com você, foram tão burros e gananciosos ao ponto de confiar na palavra de um cara que nem ao menos conheciam direito. - imagino eu - Ainda mais por confiar no seu julgamento, ao nível de tirarem a conclusão definitiva de que eu sou um assassino sem nem ao menos me conhecerem ou terem realmente visto e vivido o que aconteceu naquele tempo – digo dando lhes um sorriso sarcástico.

O beta loiro se sentindo-se extremamente ofendido com minha fala. Avança contra mim tentando me desferir um soco em minha face, desvio facilmente para a esquerda, agarrando em seu braço e o jogando no chão.

– Como fez isso?... Onde esteve durante essas duas semanas... Em? Matando mais pessoas – diz Lidya irritada.

– Então é isso que vocês querem? Saber onde eu estive? – ri irônico. – Por que vocês querem, ou até mesmo, precisam saber disso? Não é mais da conta de vocês.

– Pode até não ser totalmente da minha conta, mas eu sou o alfa genuíno. VOCÊ OBEDECE A MIM, EU SOU O MAIS FORTE.

Solto uma gargalhada genuína.

– Eu tenho que treinar a reverência? – digo lhe dando as costas pronto para ir embora.

– Não de as costas pra mim Stiles!

– Oh, não Scott, mas é melhor você não dar as costas para mim... – digo virando a cabeça em sua direção.

– Isso é uma ameaça?

– Calma, calma... Eu não sonharia em desafiar você – o olho com deboche. – Afinal, como você mesmo disse antes. Você é o tão proclamado Alfa Genuíno. O alfa dos alfas... Ah não, espera, esse título foi embora junto com o Decalion – digo tentando ao máximo me conter, estava perdendo a paciência.

– Olha como você fala comigo seu humano inútil.

Ele avançou para cima de mim tentando me acertar várias sequências de socos. Desvio de cada um deles com facilidade, quando eu estava pronto para lhe desferir um soco com toda a minha força sobrenatural - por pura impaciência - sou puxado com força para o lado.

The Little Hope (Stlaus)Onde histórias criam vida. Descubra agora