Capitulo 14

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Passei muitos dias trancada em meu quarto, e mesmo que eu não queira ficar não posso deixar minha mãe mais preocupada

Sei que estou sendo muito idiota, mais o que aconteceu nesses últimos dias foi inesquecível.

Chamo minha avó  para conversar um pouco, pelo menos nisso tenho que agir com maturidade.

Ela entra e senta na minha cama.

- Minha filha...... o que está acontecendo?

- Mãe eu........ não estou afim de falar sobre isso porém a direi tudo que queria saber.

Começo a dizer tudo, pois ela me pergunta muita coisa. Quando terminei ela disse

- Meu amor quero que saiba de uma coisa, por tanto me responda uma pergunta. Você sabe por que o sorvete tem farios sabores mas só um tem preferência?

Sorvete ? E sério? E sobre isso que iremos falar? Não acredito nisso, estou chateada e angustiada e ela quer falar de sorvete ?

Mesmo que isso seja totalmente estranho a respondo

- Por que não tem como ser outro sabor? Mãe e o cone ?

- Não , por que na vida temos vários amores porém só um te merece e o cone é você. Qual é o seu sabor favorito ?

- Chocolate.

- Então você já gostou de outros sabores, mais o chocolate você nunca irá trocar por outro, você demorou para esprementar esse sabor, mais quando esprementou se tornou seu favorito.

Fiquei pensativa sobre isso, foi bem interessante pois ela sempre sabe falar alguma coisa quando estou triste.

Com isso fico relaxada, como se tudo não passa-se de um teatro.

- Filha... eu irei a Igreja e quero que venha comigo

- Pera o que ? Você? Não sabia que gostava de ir a igreja.

Surpreendendo-me fico curiosa.

- Na verdade sou crente, sempre gostei de ir a igreja, pois é lá que todos os problemas vão embora.

- Mãe não estou me sentindo muito bem, para ir lá, até por que foi lá que meu amor começou.

Ela me pediu três vezes, mais nego todas.

Até que ela desisti e diz:

- Tudo bem filha, não vou insistir, entretanto você está precisando e de Deus.

Com isso ela sai, me deixando com outros motivos para não sair de casa.

Se passar 6 dias, então hoje é Domingo, passou tão rápido que nem deu tempo de me pensar.

Já era de Noite e mamãe foi ao culto, e por questão de lógica fico em meu quarto trancada.

Por tanto trancada mais uma vez, até que sinto que alguma coisa ruim poderia acontecer.

E como todas as senas de filmes, desso até a sala.

Me sento no sofá, e alguma coisa cai no chão, ouvi alguns barulhos vindo da cozinha, aquilo parecia um filme então levanto e vou até a cozinha.

Pergunto se tinha alguém ali, e não ouço nada, pergunto mais uma vez e nada.

Até que pela terceira vez antes de perguntar

- Oii, tem algue- antes de terminar a frase alguém tenta me enforcar sem do nem piedade.

Naquele momento tento gritar, estava desesperada, tentando pedir ajudar a alguém sinto alguma coisa em minha cabeça.

- Fica calada ou eu atiro !!

Eu não consegui me conter e continuo gritando, cada grito, cada lágrima e cada suspense estava acabando comigo, e ali sentir que seria meu fim.

Então pensei na quele momento que se Deus me tirasse daquele sufoco e daquela tortura eu irei aceitar a sua presença em minha vida..

O homem disse que iria tirar, pois eu estava em pânico e foi o que ele fez.

TIROS! 

- O que ??

Choro e para minha sorte, ele não tinha nenhuma bala em sua arma, e como os vizinhos ouviram, vieram ver o que estava acontecendo, mais antes eles ligaram para a polícia.

O bandido tentou atirar mais uma vez , entretanto com bala em sua arma pois ele havia colocado.

Como não deu certo, ele tentou escapar, quando me soltou me derramei no chão em lágrimas e gritos com desespero.

Ouvi a voz de Débora minha vizinha próxima de minha avó.

Antes do bandido sair, a polícia quebra a porta com Débora ao lado, a polícia prende o Bandido enquanto Débora vem até mim correndo.

- Meu Deus! Luna você está bem ?

Foi simplesmente horrível, tento recuperar o fôlego.

Digo meio cansada:

- Estou!

Nada mais importava naquele momento, a única coisa que eu queria era aceitar a Deus.

- Débora que horas são?

- São 20:10 por que ?

- Que horas o culto acaba ?

- Acaba as 21:00, por que tanto enteresse sobre a hora do culto ?

Com isso pesso para ela me levar lá, sem entender ela me pergunta por qual motivo eu queria esta no culto.

- Deus me livro desse bandido Débora e se ele tirou seu tempinho para me ajudar, vou tirar o meu para adorá-lo.

Débora concordo, troco de roupa usando uma saia longa e uma blusa vermelha.

Estávamos em direção a porta, quando ouço minha mãe chegar.

Ela vem correndo até mim, me abraçando forte, com um abraço de alívio e alegria.

- Aí minha filha!! - Estava chorando em desespero- Eu sabia que não era para te deixar sozinha em casa, você está bem?

- Calma mãe! sim, estou bem por que chegou tão cedo ? O culto já acabou ?

- Luna, quando soube que um ladrão entrou em nossa casa, não conseguir pensar no que fazer pois você estava aqui sozinha.

- Então o culto acabou ?

- Não Luna, não acabou por que está tão preocupada se o culto acabou ou não?

- Mãe, depois lhe conto, temos que ir para a Igreja imediatamente, estou sentindo no meu coração que devo aceitar Jesus como meu único salvador.

Mamãe acha estranho meu ato, porém não a nada que poderia está melhor do que naquele momento.

Ela concordo e vamos para o culto, chegando lá já era 20:25 então aproveitamos para nós acentar na cadeira e esperar a hora certa.

O pastor estava pregando a palavra final do culto, e quando estava prestes a acabar ele fala :

" Quem quer aceitar ou reconciliar a sua vida ao Senhor?"
 
Fui rapidamente para a frente do púlpito, deixando alguns que me conhecem atordoados.

E então aceitei ao senhor como meu único e eterno salvador.

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