Dante acordou com uma dor de cabeça insuportável, e com o abençoado som de seu celular tocando.
se recusou a abrir os olhos inicialmente, quem estivesse ao outro lado da linha poderia esperar.
A claridade dos fortes raios de sol pareciam vir de todos os ângulos possíveis, o irritando um pouco.Tentou voltar ao seu glorioso sono, mas em seguida seu celular voltou a tocar.
Respirou fundo e respungou um pouco antes de ter coragem de abrir os olhos, sentindo a claridade em seus olhos, com aquela ardência desconfortavel.
Piscou repetidas vezes, levando a mão para pegar seu celular.Ele não conseguiu ver quem o ligava, pois estava sem seus óculos; então apenas atendeu, coçando os olhos.
- alô?
- Dante, porra! Finalmente né? Você estava dormindo ou ibernando?
- bom dia pra você também, Bea.-
Afastou o celular de seu rosto, colocando no viva-voz, podendo ver agora que já eram 14:05 da tarde.Olhou em volta, tentando achar seu óculos; sua miopia já não o ajudava, mas com dor de cabeça, tudo podia ficar três vezes pior.
- mas eai, pelo visto a noite foi boa né? Pra você acordar essas horas..- pode ouvir a voz de sua irmã sair em um tom diferente do que a primeira frase.
- você está andando demais com o Tristan, certeza que isso é influência dele.- disse, colocando seus óculos e levantando da cama, levando o celular consigo.
- ah, para vai, mas me conta, pelo menos foi um encontro bom?
- Bea, não foi um encontro do tipo de encontro que você está pensando. Mas foi..foi legal. - Impossível não sorrir lembrando da noite passada, tinha sido uma noite memorável.
- uhmm, legal né? Entendi..-
- qual é a sua ein? Eu sou o irmão mais velho, eu que deveria perguntar dos seus encontros -
- aaai, tabom, eu vou parar, parei já. -
.
após desligar a ligação, Dante vai até seu banheiro, lava o rosto, escova os dentes e prende o cabelo. Em seguida começa a procurar em suas gavetas algum remédio que ajudasse com a dor de cabeça que sentia. Pegou uma cartelinha de remédios, destacando um deles; depois foi até a cozinha e o bebeu com um copo de água.
Ele estava morrendo de fome, então a primeira coisa que fez após isso foi preparar algo para comer.
Depois de cozinhar uma massa com molho vermelho, se sentou em uma das cadeiras da bancada que ficava em sua cozinha.Pegou seu celular e abriu o aplicativo de mensagens, podendo ver que tinha no mínimo umas vinte mensagens e três chamadas perdidas de Beatrice. A maioria eram perguntando como tinha sido a noite anterior, e outras eram vídeos e figurinhas aleatórias de gatinhos.
Depois de ver todas as mensagens de sua irmã, saiu de seu contato e encarou a tela do aparelho, procurando por mensagens de outro alguém.
Ao ver que não tinha nenhuma mensagem o esperando, deduziu que talvez Arthur estivesse esperando mensagens suas, ao invés de mandar.
Pensou bem em como começar um diálogo com ele agora, parecia ridículo começar com "Oii" ou "Boa tarde", oque o fez pensar em um bom início de conversa enquanto comia..
- aí Agatha, 'cê acha que eu mando alguma coisa? - Arthur disse andando de um lado para o outro com o celular em mãos no quarto de sua irmã, que estava deitada em sua cama lendo uma HQ.
- ué, não sei, manda - ela o responde, sem tirar o foco da revistinha.
- e se eu parecer chato, emocionado e grudento? - Arthur parou de caminhar e se sentou na ponta da cama de Agatha.
- aí, deixa de criar paranoia cão, por favor. Mas tipo, vamos concordar que não ter rolado nenhum beijinho ontem foi meio broxante -
- foi um pouco, mas eu tenho que respeitar o tempo dele né? Também que ele tava meio embriagado, eu não queria me aproveitar da situação..-
- porra, mas ele encher o rabo de álcool no primeiro encontro foi de foder -
- Agatha! Pelo amor de Deus - um som de notificação ecoou do aparelho que Arthur segurava em mãos.
- meu Deus- ele mandou mensagem -
- falando no Diabo -
- "Oi Arthur, espero que você esteja bem. Aprecio muito sua companhia e gostei da noite de ontem." "Fiquei sabendo que daqui a alguns dias um parque de diversões abrirá aqui na cidade, gostaria de me acompanhar?" - enquanto lia a mensagem em voz alta, Arthur se levantou e voltou a caminhar de um lado para o outro.
- dúvida genuína, porque que ele parece um professor de português de quarenta anos escrevendo? "Aprecio sua companhia" - Agatha fala, largando sua revista e encarando seu irmão.
- ah, da um desconto vai, ele acabou de me chamar 'pra sair! Aí meu Deus -
𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹
(Eu sei que a Agatha nunca falaria assim do Dante, mas eles ainda não se conhecem)
Quase dois meses depois eu volto rs
Mudei um pouco o estilo da escrita, espero que não se importem.
Me deu um bloqueio criativo fodido depois do último capítulo viu? Mas tô tentando voltar.
(Mds pq q ngm me avisou que essa fic tinha tanto erro ortográfico que vergonha, quase apaguei tudo)

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𖦹𝘊𝘢𝘧𝘦́ 𝘋𝘢𝘴 𝘚𝘦𝘪𝘴 - 𝘿𝙖𝙣𝙩𝙝𝙪𝙧𖦹
أدب الهواة[ Cancelada :( ] 𝘿𝙖𝙣𝙩𝙚 𝙩𝙧𝙖𝙗𝙖𝙡𝙝𝙖𝙫𝙖 𝙣𝙖 𝙛𝙡𝙤𝙧𝙞𝙘𝙪𝙡𝙩𝙪𝙧𝙖 𝙙𝙚 𝙨𝙪𝙖 𝙞𝙧𝙢𝙖̃. 𝘼𝙧𝙩𝙝𝙪𝙧 𝙩𝙧𝙖𝙗𝙖𝙡𝙝𝙖𝙫𝙖 𝙣𝙖 𝙘𝙖𝙛𝙚𝙩𝙚𝙧𝙞𝙖 𝙙𝙚 𝙨𝙪𝙖 𝙢𝙖̃𝙚. 𝙚𝙧𝙖𝙢 5:47 𝖯.𝖬 , 𝘿𝙖𝙣𝙩𝙚 𝙖𝙫𝙞𝙖 𝙩𝙞𝙙𝙤 𝙪𝙢 𝙥𝙚́𝙨𝙨𝙞�...