Sem vergonha - Capítulo Único

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"Eu vou rir quando você implorar pra por apenas a cabecinha

Me deixa sentar na sua cara, tudo bem, você pode brincar com isso

Quando eu quicar, relaxa e não cometa nenhum erro

Me deixa ver que você é esforçado. Se eu cavalgar, vou dominar

Arrasando, fazendo twerk, sim, eu fiz ele pedir, acabei com ele

Eu não preciso de uma dúzia de rosas

Você não tem que impressionar com vinho e jantar, não

Eu não preciso de um lindo poeta

Oooh, ficando todo emocional

Você tem que implorar, implorar por isso

Eu quero ver você olhando pra cima

Querido, eu vou precisar que você implore

Fique de joelhos, fique de joelhos, fique de joelhos

Querido, apenas fique de joelhos

Peça por favor, peça por favor, peça por favor

Querido, apenas peça por favor" - Get on your knees, Nicki Minaj (feat. Ariana Grande)

Ah, meu Deus aquilo era tão bom!

  Suguei mais do cigarro antes de soltar no ar, e deixar a névoa branca se instalar no ambiente.

  -- Essa é das boas, ruivinha. - Disse Raphael após injetar alguma droga em seu braço.

  -- Você só me vende coisas ótimas. - Pisquei para ele, que rolou de sua cama.

  -- Minha mulher já está chegando, e é melhor você dar o fora daqui. - Raphael colocou rapidamente o samba-canção. E saiu procurando sua camisa.

  -- Você não tava reclamando de mim quando eu tava com seu pau na boca, puto! - Gritei, bufando e revirando os olhos.

  Traguei novamente e soltei, tentando me acalmar. Coloquei o beck em qualquer lugar e procurei minha calcinha, meu vestido e meu sobretudo.

  Mais tarde, estava só me distraindo, em mais noite inútil. Na minha vida inútil. A única coisa útil ali era o barman, que além de bonitinho, estava me dando bebidas, fazendo eu esquecer da vida de merda que eu tinha.

  Logo, minha atenção foi atraída para a entrada, um cara d-e-l-i-c-i-o-s-o que entrou no pub. A luz estava amena, mas dava para ver que era alto, forte e loiro. Gostoso. Me parece que a noite não seria tão ruim no fim das contas.

  Ele veio parar do meu lado, no único banquinho vago. Nunca agradeci tanto.

  -- Um whisky com gelo, por favor. - Disse o homem ao barman, que assentiu e fui buscar a bebida para o cliente.

  Não consegui não encará-lo. A sensação de familiaridade não sumia. O que era estranho, mas tanto... O cabelo, o formato do nariz e da boca... a barba por fazer... Será que...

  -- Psiu! - Chamei a atenção dele, que me olhou imediantamente. Heterocromia setorial! Claro! Como eu não tinha percebido?! - Jace? Jace Herondale?

  -- Hã... Sim... - Ele arqueou uma sobrancelha pra mim.

  -- Sou eu. A Clary. Clary Fray!

  -- Clary! Claro! Quanto tempo!

One Shots - Katnic & ClaceOnde histórias criam vida. Descubra agora