V I N T E E U M

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— REPUGNÂNCIA —

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Os seus braços apertam o meu corpo enquanto sinto as suas lágrimas molharem as minhas pernas.

Ficamos assim durante um tempo, dou todo o tempo do mundo para Mikey se acalmar.

— Está tudo bem. — sussurro continuando a passar a mão no seu cabelo

— Dói. Dói muito. — ele levanta a cabeça apertando a sua roupa no peito

— Eu sei, mas a dor torna-nos mais fortes.  — agarro gentilmente no seu rosto com as duas mãos — A vida é feita de altos e baixo.

— Mas eu não quero que doa.

— Eu sei... — sinto os meus olhos a arder enquanto seguro as lágrimas — Sabes Mangiro, nós somos tão presos a memórias porque as mesmas não mudam, o que não podemos falar das pessoas. Mas nem tudo é mau, a mudança é boa. — desabafo — O 'Shini está orgulhoso de ti e isso eu posso garantir-te.

— Mas...

— Meu bem. — beijo a sua testa — Vamos dormir um pouquinho. — descalço as minha botas entrando dentro dos lençóis e o aconchegando

Mikey deita a cabeça no meu peito e coloca uma das suas pernas entre as minhas, continuo a mexer no seu cabelo e sinto a sua respiração mais calma.

— Dorme bem, Mikey. — beijo o topo da sua cabeça

Espero um pouco e tento sair, sem o acordar. Saio da sua cama e começo a me calçar.

— Fica... — sinto a sua mão no meu braço

— Tudo bem. — sorrio levemente

— Troca de roupa, para dormires mais confortável.

— Hmhum. — volto a descalçar-me e ando até ao seu armário tirando uma t-shirt e uns calções dele

Entro na casa de banho e troco rapidamente de roupa. Volto para o quarto, deitando-me ao seu lado novamente.

— Obrigado. — sussurra

— Não precisas agradecer, faria de novo se fosse preciso. — beijo a sua testa

[T I M E  S K I P]

Falta uma semana para a luta contra a Valhalla. Mikey tem estado estranhamente estranho comigo e eu estou a ficar levemente irritada com isso.

Para me distrair, tenho ajudado 'Take a lutar, ensinando ele a se defender. Mas como isso não é sempre, tenho pensado bastante.
E isso não é relativamente bom, a minha ansiedade aumentou drasticamente.

Tomo os meus medicamentos e entro na casa de banho, tomo um banho demorado para aliviar a tensão dos meus ombros.

Saio enrolada numa toalha e coloco outra no cabelo. Visto o uniforme da Toman e seco o cabelo, deixando-o solto.

Desço as escadas e estranho o silêncio na casa. Chamo pelo meu irmão, mas não recebo resposta. Agarro na chave da minha mota vendo que a do meu irmão não está ao pé da minha.

Encolho os ombros, saindo de casa e a trancando. Subo na mota conduzindo até ao templo para uma reunião de última hora.

Travo a mesma e caminho para o meu lugar de sempre. Cumprimento todos e percebo as caras de desgosto ao me verem.

Fico confusa, mas ignoro subindo os pequenos degraus ficando de frente para todos ao lado do meu irmão.

— A REUNIÃO VAI COMEÇAR! — o meu irmão anuncia assim que Mikey chega

— Boa noite a todos. — Mikey cumprimenta — Estamos hoje aqui reunidos para desmascarar um infiltrado da Valhalla. — fica sério

Olho confusa para todos, na intenção de tentar saber quem caralhos teve a audácia de trocar a Toman por uma gangue de merda e sem escrúpulos como a Valhalla.

— Hyuna um paço em frente! — recusa-se a olhar para mim

— Eu? — olho para ele — Só podem estar a gozar comigo. — dou um passo em frente, descendo as escadas e ficando de frente para ele

— É verdade que estás a passar as nossas informações para Hanma Shuji líder da Valhalla?

— Não. — digo secamente — Quem caralhos meteu-te isso na cabeça?

— Mentir não vai ajudar-te neste momento. Vou tentar mais uma vez. Hyuna Ryuguji tens passado as nossas informações para a Valhalla? — percebo que a escuridão predomina nos seus olhos

— Volto a repetir, não eu não passei merda alguma para aqueles arrombados. — digo ficando seria

— Hyuna a partir de agora, estás proibida de participar nas reuniões da gangue. Assim sendo também não participaras no confronto contra a Valhalla.

— Tudo bem. — coloco as mãos nos bolsos das calças — A sério, nunca pensei que tu, o invencível Mikey acreditasse em tudo o que ouve. — sorrio ironicamente — Espero que saibas que não vou voltar só com um pedido de desculpas por estares errado depois. Se precisares de mim no dia 31, eu não vou estar lá, eu vou dizer-te um não na cara, só para ver a tua expressão. — solto um riso raivoso — Primeiro foi Baji e agora sou eu?! Que cómico. A tua querida Toman está a desmoronar e eu vou estar na primaria fila para ver-te cair. Até um dia meu doce comandante!

Viro-me de costas para eles e começo a sair da reunião no qual fui expulsa. Kisaki pára na minha frente, solto um riso frouxo e olho-o nos olhos.

— O que queres Kisaki?

— É tão triste ver que com uma simples conversa, tu foste banida. Se soubesse que era assim tão fácil já tinha o feito mais cedo. — sussurra na intenção de só eu ouvir

— Ohh que fofo. — digo ironicamente — Mal sabes limpar o cu e já pensas que és gente. — rio — Sai da minha frente, antes que eu me passe!

— Com todo o prazer. — ele sai da minha frente — Foi bom tirar o teu cargo de vice comandante para que eu possa assumi-lo.

Um sorriso irritado aparece no meu rosto, ando como se não fosse nada passando ao seu lado, mas virando-me e socando o seu rosto com força.

— NÃO PENSES QUE SÓ POR EU SAIR DA TOMAN, QUE EU NÃO TE POSSO POR IRRECONHECÍVEL SEU MERDAS!! — grito com raiva socando novamente a sua cara

— HYUNA! — o meu irmão grita — FOSTE BANIDA, SAI!!

— Com todo o prazer, maninho. Mais uma vez, espero que se arrependam amargamente desta decisão de merda.

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𝐅𝐋𝐎𝐑 𝐃𝐄 𝐋Ó𝐓𝐔𝐒Onde histórias criam vida. Descubra agora