Jason Grace

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Imagine Traduzido do Tumblr:
@iamyourdailydoseofbi.

Título: " ( I JUST ) DIED IN YOUR ARMS. "

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Não era assim que ela queria sair. Ela queria ser velha e passar na cama enquanto dormia. Ou de comer muitos pãezinhos de pizza para o corpo humano lidar de uma só vez. Talvez até em batalha, eles a tornassem uma mártir trágica. 

Sim, talvez em batalha. Eles contavam histórias dela. Sim, é assim que ela queria sair. Com uma espada na mão, lutando até o último suspiro. 

“A profecia diz que a filha da magia tem que morrer.” Ele zomba: “Você tem que morrer, S/N. Você tem que morrer!”

O som da voz dele é o que a traz de volta ao mundo real. Abrindo os olhos, o olhar enlouquecido em seu rosto a encara, suas bochechas levemente vermelhas de frustração. 

Ela engasga e engasga por ar, tentando desesperadamente se livrar da queimação em seu peito. 

Agarrando os braços de Octavian, sua visão lentamente fica cada vez mais embaçada, seus pulmões praticamente se curvando em seu peito. Cravando as unhas dela em seus antebraços, ele não vacila nem um pouco, apenas aperta com mais força. 

“Oc..Oc..” Ela engasga, tentando fazê-lo parar. 

“Por que você simplesmente não morre?” Ele berra, colocando mais pressão em sua garganta. 

Arranhando qualquer coisa em que pudesse colocar as mãos, ela tentou se debater contra ele, mas ele era muito pesado. 

Por que ele era tão pesado? O cara foi construído como um lápis. 

Balançando a cabeça, ela tenta procurar por qualquer coisa ao seu redor que possa ajudar. 

Uma pedra. Sua espada. Uma flecha quebrada. Algo... Qualquer coisa que possa ajudá-la. Avistando uma pedra, ela estende a mão para pegá-la, as pontas dos dedos apenas roçando a ponta. Esticando-se o máximo que pode, ela se agarra à rocha.

“Você tem que morrer! Apenas morra! Você não pode escapar da profecia...” Ele reclama, sua voz ficando cada vez mais fraca. 

[...]

Abrindo lentamente os olhos, ela não sentiu nenhuma dor, apenas uma estranha felicidade? Colocando a mão em sua garganta, ela não sente mais as mãos de Otaviano ali. Ele a deixou ir? 

Piscando para afastar a névoa que a nublava, ela se vê olhando para o céu. Estava cinza e embaçado. 

Franzindo as sobrancelhas, ela lentamente se senta, olhando para tudo ao seu redor. Estava tudo cinza e embaçado. Que porra estava acontecendo?

Olhando para as mãos dela, elas eram quase transparentes? ela era? Ela estava morta? Ela não poderia ser! Ela ainda tinha tanto que queria fazer. 

Ela acabara de saber que poderia morar em Nova Roma e levar uma vida normal. Ela queria isso. Ela queria uma vida normal com⎯

“Ainda não, meu filho. Você está no meio.” Uma voz gentil explica: “O lugar onde você não está realmente morto, mas não vivo”. 

"Mamãe?" Ela choraminga, as lágrimas se acumulando em seus olhos.

Ela procura por sua mãe. Mas, ela poderia encontrar qualquer um lá. Nem mesmo uma figura borrada. 

"Oi, bebê." Hécate cantarola baixinho.

"O que está acontecendo comigo?" S/N pergunta, sua voz tremendo.

“Você está morrendo, querida.” Ela explica.

Ela... Ela estava morrendo? Mas... O que estava acontecendo no mundo real então? O outro não sabia? Eles a encontraram? O que estava acontecendo? Eles sabiam sobre Otaviano? A profecia estava em ordem? Seus olhos se arregalam quanto mais ela pensa sobre isso. 

“E Jasão? Percy? Annabeth?” Ela questiona, suas lágrimas secando. 

“Eles estão lá, segurando sua mão.” Hecate explica: "Você quer procurar por si mesmo?"

Balançando a cabeça, ela não quer vê-los - ela não poderia vê-los neste momento. Eles eram seus amigos. Ela não conseguia descobrir. A última vez que ela viu algo assim foi na batalha de Manhattan. Olhando para as mãos dela, elas estavam ficando cada vez mais transparentes. Não doeu. Parecia pacífico. Como se ela estivesse derretendo, mas de um jeito bom. 

“O que vai acontecer comigo?” Ela pergunta, flexionando as mãos. 

“Isso é você quem decide.” Hecate cantarola: “Ficar ou ir? Escolha um.

Erguendo a cabeça, lá no deserto cinza borrado havia uma porta preta brilhante e lustrosa. Uma maçaneta prateada com a letra 'U' nela. Provavelmente levando ao submundo. Agora, vem a pergunta. Ela fica porque é mais seguro? Ela não precisava mais lutar. Ela poderia descansar. Não se preocupe com monstros e o fim do mundo. Ou ela vai para a casa que deixou para trás? Volte para Jasão. De volta ao mundo dos vivos.

“O que acontece se eu for?” Ela pergunta, olhando para a porta. 

“Você irá para o Submundo. Viva o resto de sua vida de morto-vivo lá.” Hecate explica: “Você poderá esperar por seus amigos lá”. 

“E se eu ficar?” Ela pergunta, franzindo as sobrancelhas. 

“Você retorna ao mundo dos vivos. Mas não posso prometer a você que tudo será como antes. Hecate suspira: “Voltar da terra dos mortos muda uma pessoa. Fisicamente e mentalmente."

Ela acena com a cabeça, seu coração já sabendo a resposta. 

“O que vai ser, meu filho?” Hécate pergunta

[...]

Fim.

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IMAGINES - RIORDANVERSEOnde histórias criam vida. Descubra agora