47. Não costumo chamar pra transar, apenas provoco até a pessoa querer.

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Chegamos no jantar dos may's, onde meus pais também estavam

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Chegamos no jantar dos may's, onde meus pais também estavam.

Agora estamos sentados na mesa, conversando enquanto esperamos servir o jantar, mas bailey parece estar em outro mundo.

Ele está largado na cadeira, com a mão na minha perna nua, e os olhos na parede branca a sua frente.

Belisquei seu braço de leve na intenção de chamar sua atenção, mas o mesmo só apertou minha coxa em sua mão e continuou olhando pra onde estava.

Depois de algum tempo o jantar chegou, comemos em silêncio, e as vezes minha mãe puxava algum assunto com a minha sogra.

Bailey que antes estava com a mão em minha perna, agora usa as duas pra comer, se trocamos duas palavras desde que chegamos foi muito.

— Está tudo bem? – sussurro pra ele.

— Sim. – bebe um gole de seu vinho – porque não estaria?

— Você está estranho. – dou de ombros e ele levanta uma sobrancelha.

— Impressão sua!

Dito isso, eu não prolonguei o assunto e ele também não, pelo visto não estava afim de papo! Não comigo, porque conversou com seu pai.

O jantar se prolongou por bastante tempo, depois da sobremesa sentamos no sofá e secamos mais três garrafas de vinho.

Mas eu estava bebendo lentamente, amanhã é segunda feira e eu não tô afim de ir trabalhar de ressaca.

Já bailey completamente ao contrário, bebia o líquido da taça em um gole só, como se não houvesse amanhã.

E agora estava mais distante que no jantar, ele estava em um sofá e eu em outro, ambos frente a frente, porém, toda vez que eu tentava manter contato visual ele quebrava.

Estou esperando ansiosamente pra chegarmos em casa e eu acabar com a raça dele.

[...]

Sai do banho, guardei meu salto e deitei na cama, desde que chegamos da casa do seus pais ainda não trocamos uma palavra, eu subi e ele ficou lá embaixo e isso já faz meia hora.

Ele entrou no quarto já com seu pijama, escovou os dentes e deitou ao meu lado.

Eu desliguei as luzes e a televisão, parei na frente na cama e fiquei esperando ele abrir o olho, ele já sabia que eu estava na sua frente.

— Será que você pode agir como um homem da sua idade e me dizer o porquê de estar me evitando?

— Pergunta pro tal Pedro que você tanto conversa no whatsApp e que te chamou pra jantar.– diz virando o rosto pro outro lado e respirando fundo.

— Está com ciúmes do Pedrinho? – pergunto e sem conseguir me aguentar começo a rir alto.

— Porque está rindo? Palhaça – ele diz e senta na cama cruzando os braços.

Coloco a mão na barriga, estava doendo de tanto que eu estava rindo, sento na cama e olho pra ele.

— Pedrinho é primo da any, e ele é gay!

— Gay? – me pergunta, envergonhado.

— Sim, gay! E eu conheci ele na casa dela! Ele apenas me chamou pra jantar pra conversamos! Faz muito tempo que não o vejo, vê se para de ser ciumento assim, e ainda por cima ficar quieto esperando que eu adivinhe o que te fez ficar com cara de cu. – digo deitando na cama e já fechando os olhos.

Ok, agora quem estava bolada era eu.

Mas por um motivo compreensível, ele está provando que não confia em mim.

Como se eu fosse capaz de trair ele!

— Desculpa pequena! Não queria ter desconfiado de você. – diz chegando pra perto e eu recuo.

— Agora não bailey, estou muito decepcionada com você! Amanhã conversamos. – após isso viro de costas pra ele e caio no sono, deixando ele lá falando sozinho.

06h30

Acordo com o barulho estrondoso do despertador, não estava com nem um pouco de saudade de ouvir isso.

Levanto mesmo querendo passar o dia na cama, precisava ir pra empresa, pra minha empresa, a qual eu não vou há quase um mês.

Estava frio, e eu já tinha tomado banho pra dormir, sinto muito mas não irei pra debaixo do chuveiro essa hora da manhã.

Hoje amanheceu 21 graus, pra quem é carioca que nem eu, isso é como se estivesse no Alaska.

Me arrumei no closet, e quando cheguei no quarto bailey já não estava mais na cama, e o barulho do chuveiro me deu a certeza do que eu estava pensando.

Ele iria pra empresa também.

Justo agora, que eu estou puta com ele e não queria ter que olhar na sua cara.

Enquanto eu colocava minhas joias ele saiu do banheiro, já de terno preto e a gravata da mesma cor, cabelos penteados e a boca rosa por conta do frio, meu deus que tentação.

— Bom dia! – diz, sem ânimo.

— Bom dia. – saio do quarto sem dar a ele oportunidade de puxar assunto.

Tomo meu café em silêncio, mariana ainda não havia voltado da mini férias então eu mesma preparei o café.

Seu perfume ficava cada vez mais forte, revelando que ele estava se aproximando da cozinha.

E quando eu olhei pra direção da porta da cozinha ele entrou, mexendo em sua gravata, quando viu que eu estava te observando penetrou seus olhos no decote do meu terno mostrando um pouco meus seios e eu disfarcei, tentando fingir que não terei que trocar de calcinha antes de ir trabalhar.

Me virei pra bancada novamente voltando a atenção ao meu café e meu misto, quando levei o pão a boca, bailey colocou suas mãos em minha cintura e apertou seu corpo contra o meu.

— Tem que aprender a disfarçar quando estiver com tesão, pequena. – ele diz e me enforca de leve sussurrando em meu ouvido, eu juro que poderia dar pra ele agora mesmo em cima dessa bancada.

— Pós menstruação, sabe como é né gato. – dou de ombros e ele solta uma risada abafada em meu ouvido e eu arfo.

— Estou cheio de vontade, se quiser, só pedir. – ele diz e me solta, pega meu café, senta na cadeira e dá um gole no líquido dentro da xícara.

— Não costumo chamar pra transar, apenas provoco até a pessoa querer fazer sexo comigo. – mando uma piscadinha pra ele e saio da cozinha...

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