13° Capítulo - O Sol e a Lua

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O sol pediu a lua em casamento
Disse que já a amava há muito tempo
Desde a época dos dinossauros, pterodátilos, tiranossauros
Quando nem existia a bicicleta nem o velotrol nem a motocicleta
Mas a lua achou aquilo tão estranho
Uma bola quente que nem toma banho

Imagine só tenha dó
Pois meu coração não pertence a ninguém
Só a inspirações de todos os casais
Dos grandes poetas aos mais normais
Sai pra la rapaz!

O sol pediu a lua em casamento
E a lua, disse
Não sei, não sei, não sei
Me dá um tempo

E 24 horas depois o sol nasceu a lua se pôs e
O sol pediu a lua em casamento
E a lua, disse
Não sei, não sei, não sei
Me dá um tempo

O sol congelou seu coração

Mas o astro rei
Com todos os seus planetas
Cometas, asteroides
Terra, marte, vênus, netúnos e urânos
Foi se apaixonar justo por ela
Que o despreza e o deixa esperar

O Sol e a Lua - Pequeno Cidadão
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Poucos dias se passaram desde trouxe Alya para nossa casa e infelizmente eu tive que levá-la para o apartamento dela naquele domingo a noite, não por vontade própria.

Ela não se abriu completamente comigo, não me aceitou 100%, mas irei perguntar no momento e compreende-lá.

Ver Alya toda manhã quando chego no trabalho é maravilhoso, não nego. Mas vê-la de manhã assim quando acorda é sensacional, mesmo que ela acorde sempre de mau humor e o lado bom disso? Ela odeio qualquer tipo de barulho assim que acorda, assim como eu ela precisa de seus minutos de silêncio pela manhã e me contento em aconchegar seu corpo no meu, algo que eu queria estar fazendo agora.

Alya está bem na minha frente com aquela saia preta justa muito pouco acima dos joelhos, uma blusa branca de gola alta e um blazer da mesma cor da saia e saltos, e para minha infelicidade seu cachos em tom castanho caramelo estavam presos em coque firme e alto em sua cabeça, com poucos fios soltos. O cabelo da minha garota tinha toda a minha atenção, sempre, a cor e o tamanho chamavam meus olhos e os fazia dar sempre direção ao seu rosto, lindo demais para qualquer ser nessa terra. Suas orelhas pequenas, as maçãs do rosto destacadas, suas sobrancelhas marcantes, mas não tanto quanto seus olhos, olhos esses que me ignoravam quanto me passa a lista de tudo que eu deveria fazer no dia de hoje e eu não estava dando a mínima pois só queria ter ela em minhas mãos agora.

Em falar em mãos, eu tenho feito algo para minha menina, algo que espero que ela goste da aparência. Nos últimos dias eu me dediquei em desenhar uma joia para ela, algo que só ela tivesse nesse mundo, sua aliança.

—Senhor, está me ouvindo? - me questionou me chamando do jeito que sempre me faz revirar os olhos.

— Não me chame assim. - reclamei. — E sim, ouvi tudo. Embora preferisse que me dissesse tudo bem mais perto, do meu colo é uma preferência.

— Não fale essas coisas na empresa! E se alguém ouvir!? - seu nariz se enrrugou em uma pequena irritação, adorável aos meu olhos.

— Amor... - fui até ela e a mesma desviou e percebi que estava mais brava do que o normal, então fui até a porta a trancando. — Só tem nós dois neste andar, não precisa se preocupar tanto. - fui até ela novamente descansando minhas mãos em sua cintura, mas seu corpo ainda estava tenso. — Vem cá. - a guiei até o sofá e me sentei, a fazendo se sentar em meu colo. — Algo aconteceu? - ela me fitou e reparei seu rosto mais de perto, parecia que ela iria chorar a qualquer momento.

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