Capítulo 8

810 24 16
                                    

- Aqui está, querida

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- Aqui está, querida. Deu doze e cinquenta e três, - me disse a senhora simpática do caixa do mercado enquanto me entregava minhas compras.

- Obrigada, - eu disse e entreguei a ela o dinheiro, esperando que ela me desse o troco.

Eu precisava chegar em casa antes que Gideon ou as crianças acordassem para que eu pudesse preparar um bom café da manhã para eles. Eu não queria que ninguém se preocupasse com coisas triviais como comida nesta situação.

- Tenha um bom dia!- Ela falou enquanto eu saía da loja e voltava para o prédio, que ficava a alguns quarteirões do nosso apartamento.

Aumentei meu ritmo e quase corri todo o caminho de volta, certificando-me de fazer silêncio quando entrei, colocando minhas chaves no balcão.

- Ai meu Deus! - Quase tive um ataque quando encontrei Gideon parado na cozinha, ainda de pijama. - Você me assustou! - Coloquei a mão sobre o peito para acalmar meu coração errático.

- Onde você estava? Você não estava na cama quando acordei. Onde você foi?, - ele perguntou, seus olhos verde-mar me examinando com suspeita.

Por que ele estava desconfiado de mim? O que eu fiz?

-E-eu f-fui buscar coisas para o café da manhã. As crianças vão acordar logo, e eu queria ter certeza de que temos algo para comer, - respondi, odiando o fato de ter gaguejado, pois isso só me fazia parecer culpada.

- E você não poderia me acordar e me avisar? Eu poderia ter ido com você. - Ele cruzou os braços sobre o peito e olhou para mim.

Como eu poderia fazer isso quando acordei com a notícia de que você agora é procurado pela polícia? Não posso te levar a lugar nenhum comigo, Gideon.

- Você teve uma noite dificil. Todos nós estávamos exaustos. Achei melhor deixar você dormir, - eu disse enquanto colocava as sacolas de compras no balcão da cozinha.

-E ainda assim você acordou bem cedo. Você dormiu na mesma hora que eu. Você não estava cansada, bonitinha?

Por que diabos ele estava falando comigo dessa maneira? Como se ele não acreditasse que eu realmente saí para comprar comida?

- Gideon? O que houve? Algo está te incomodando? Você sabe que pode me dizer qualquer coisa, certo? - Aproximei-me dele, certificando- me de manter minha voz baixa para não incomodar as crianças.

Ele se afastou de mim, o que causou uma pontada de dor no meu peito.

- Nada está me incomodando, pombinha. Nada mesmo. E mesmo que algo me incomode... - Ele se aproximou para poder sussurrar em meu ouvido, - E me certifico de cuidar disso antes que possa me fazer algum mal... Lembre-se disso da próxima vez que decidir sair da minha cama sem minha permissão.

Casando com o CEO - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora