Capítulo 3

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— Gideon? Diga alguma coisa, — eu falei o mais suavemente que pude por causa das crianças ainda sentadas à mesa de jantar

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— Gideon? Diga alguma coisa, — eu falei o mais suavemente que pude por causa das crianças ainda sentadas à mesa de jantar.

Ele não havia dito nenhuma palavra desde que viu o Alerta do Google. As únicas coisas que me diziam que ele estava furioso era o punho de suas mãos e o aperto de sua mandíbula.

Se ao menos ele dissesse algo, eu poderia entender melhor seu temperamento e agir de acordo, mas ele preferiu permanecer em silêncio.

— Isto é um monte de baboseira!, — Brenton rosnou, seus olhos brilhando com ameaça.

— Mamãe? O que é baboseira?, — Abioye me perguntou.

— Crianças, por que vocês não vão comer na outra sala?, — Henry disse.

A outra sala de jantar era projetada especialmente para crianças e, com os adultos sempre tão ocupados, Lizzy e Henry frequentemente deixavam seus filhos passando um tempo conosco, e então as crianças comiam naquela sala.

Agora precisávamos das crianças fora do caminho para que pudéssemos descobrir o que estava acontecendo.

Elas não precisaram receber uma ordem direta. As crianças eram jovens, mas mesmo elas perceberam que havia algo errado.

Então, sem qualquer discussão, todos pegaram seus pratos — Abioye ajudando Jack e Lily — e deixaram o salão.

Assim que as crianças estavam seguramente fora do alcance da voz, Kieran se levantou da cadeira, seu peito arfando de fúria.

— Que porra é essa, Gideon?! Diga-me quem fez isso e eu irei esfolar o desgraçado vivo.

— Foi ele, não foi? Aquele Declan Pierce, certo? Vou cortar o pau dele fora. — Brenton fervia de ódio ao lado dele.

Eu engoli em seco com a intensidade da raiva deles, que sugava a paz da sala e liberava somente ódio e a necessidade de vingança. E eu não podia acreditar que estava ficando afetada, que estava ficando com raiva também.

Mas por que não? Gideon era meu marido e alguém o acusou de desvio de dinheiro. Ele era o empresário mais honesto que eu já conheci, então como alguém poderia ousar fazer uma coisa dessas?

— Brenton, acalme-se. Kieran, sente-se, — o pai de Gideon ordenou com sua voz severa, para não ser discutida. Ambos obedeceram e eu prendi a respiração enquanto esperava que Brian Maslow falasse.

— Nós, como família e como empresa, sabemos que essa alegação é falsa. Alguém, possivelmente um inimigo, alimentou a mídia com mentiras para arrumar nossa reputação e, se não agirmos imediatamente, o inimigo pode ter sucesso... No momento, precisamos avaliar os
danos e controlá-los... Kieran, quero que você entre em contato com a segurança, e Brenton, chame os advogados e, de agora em diante, tudo o que for discutido será confidencial... Eu só confio em um punhado de pessoas na empresa, e ninguém mais deve saber o que está acontecendo.

Casando com o CEO - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora