Jason Todd | Heroína

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Jason Todd x leitor fem.
Aviso: Esse imagine e a continuação  dele contém sequestro, tráfico de mulheres, violência extrema, sangue, menção a drogas, palavras de baixo calão/xingamentos e quase estupro (acho que é só isso)
Palavras: 2780

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Catherine Jäger


    Sexta-feira, 4:50, e eu aqui, correndo de um lado para o outro atendendo os pacientes. Só essa madrugada tive que fazer duas cirurgias de emergência, cuidar de uns quatro pacientes com virose, uma mulher com uma crise renal e um senhor de 54 anos que estava com dor fantasma em seu braço amputado.

    Tudo isso em menos de cinco horas. Resultado? Eu com a aparência de um zumbi, toda dolorida, mal humorada e cansada. E com razão, já que além dessa madrugada, eu tive o meu plantão diário durante o dia, um plantão extra, mais um diário e por fim esse extra, resultando em 48 horas em pé, andando de um lado para o outro, sem me alimentar de algo que não seja café e barrinhas de proteína, além de não ter dormido nem um pouco. Eu estava um belo caos.

-Catherine, tem um minuto? -Layla, uma colega médica, se aproxima com uma prancheta.

-Do que precisa? -digo, sem cessar os passos, apenas reduzindo para que ela pudesse me acompanhar.

-O nome da paciente é Elise, 20 anos, deu entrada no hospital se queixando de dores pelo corpo, principalmente na cabeça. -ela começa a explicar, me entregando a prancheta com as informações adquiridas. -Sem machucados internos ou externos, temperatura normal, já pedi por um EAS e um hemograma, pensando que talvez seja alguma infecção viral. Já questionei se a paciente tem fibromialgia, já que não seria o primeiro caso essa noite, mas ela alega não ter.

-Não entendi onde eu entro nisso Layla. -paro de andar e olho para ela.

-Nickolas é quem está como chefe de plantão hoje. -ela revira os olhos ao mencionar tal nome. -Os resultados dos exames chegaram, mas não apontaram para infecção viral. -ela vira algumas folhas da prancheta em minhas mãos, apontando para os resultados dos exames. -Suspeito que seja algo pior, talvez com ligação a uma má formação nos genes, queria fazer mais alguns exames, mas o hospital está cheio e Nick não quer me autorizar. Eu pedi e ele simplesmente me disse que como novata os meus palpites não são baseados em ideias ou conhecimentos concretos, e ele não pode ceder os exames para mim, já que ele pode ser requisitado para um paciente que realmente precise.

    Leio a ficha da paciente mais uma vez, tentando achar o problema. Elise, 20 anos, dor no corpo, dor intensa localizada na cabeça e fraqueza. Deu entrada nesse mesmo hospital a um ano e meio por perda da audição, sem problemas graves detectados.

-Preciso dar uma olhada nela e falar com a mãe. -digo, esperando que Layla me guie até a paciente. -Se você suspeita que pode ter algo haver com os genes, então iremos descobrir.

    Ao chegar na sala, Elise estava se contorcendo na maca, seu rosto denunciava que estava com muita dor. Sua mãe estava parada ao lado da mesma, segurando a sua mão.

-Finalmente. Conseguiu os resultados Doutora? Já sabem o que ela tem? -a mãe logo começa a perguntar, preocupação nítida na sua voz.

-Sra. Wilson, essa é a Doutora Jäger. -Layla nos apresenta.

-É um prazer Sra. Wilson, mesmo não sendo as melhores circunstâncias. -aperto brevemente a mão da senhora antes de continuar. -Gostaria de perguntar, tem algum caso de doenças ou qualquer problema genérico na sua família ou na do pai da Elise? Qualquer situação familiar a essa que tenha ocorrido com alguém da família?

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