• 06 : Sentimentos e Canetas.

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naquele mesmo dia
[ 06. 04. 2021 | noite de terça-feira ]

📚: JKS.

Saí de casa às seis ( 18:00 ), seguindo o endereço que Seungmin me passou mais cedo. Por sorte, a residência dos Kim não era muito longe da minha, então não precisei gastar dinheiro com uber ou pedir a Ha-neul que me concedesse um favor.

Certo, eu urgentemente preciso de um carro.

Fui calmamente pelo caminho, embora estivesse com medo de ser vítima de um assalto. Com um fone nos ouvidos, "Silence – Marshmallo" era tocado, deixando minha caminhada muito mais proveitosa. A lua me acompanhava.

Era uma noite linda.

Assim, em cerca de 25 minutos de estrada, cheguei ao meu destino. Olhei adiante, e fiquei hipnotizada. A mansão dos Kim era enorme e harmonicamente iluminada – com luzes amarelas do lado de fora, dançando com as plantas elegantes existentes entre a escada que fazia a entrada e a parede da casa.

Branco e bege se encontravam, fazendo as cores do lugar. Dois andares de puro luxo e riqueza. Seungmin claramente mentiu quando disse-me que a casa de seus pais era "humilde".

Encolhi meus ombros ao perceber tamanha grandeza. Uma blusa branca, uma calça preta e um tênis, com certeza foram muito inapropriados para essa visita. Deveria ter vindo com um vestido festivo.

Subi os degraus embutidos com as pernas trêmulas. Respirei fundo antes de tocar a campainha, e quase perdi o equilíbrio quando ouvi a porta se abriu.

Uma moça bonita logo apareceu. Seus cabelos eram marrons, e caiam lindamente sobre seu ombro. Ela deveria ter uns 30 anos, e tinha alguns traços parecidos com o de Seungmin.

Suspeitei ser a irmã dele, mas não hesitei ao perguntar:

— Oi, boa noite — gaguejei sem querer, e fiz uma reverência. — Aqui é a casa dos Kim?

— Sim, em que posso ajudar? — sua voz era firme, mas doce ao mesmo tempo.

— Eu sou uma amiga de Seungmin da faculdade. Ele me convidou para. . .

— Ah! — ela me interrompeu, abrindo um sorriso. — Você é a Kyung-Soon?

— Sim, sou.

— O Seungmin falou muito bem de você! — meu coração acelerou ao ouvir tal frase. — Vamos, entre!

— Com licença — e com uma rápida reverência, adentrei a casa, a qual era tão linda por dentro quanto por fora.

Me impressionei totalmente.

— Eu me chamo Hye-jin, sou a irmã mais velha do Seungmin — apresentou-se, sorrindo graciosa.

— É um prazer conhecê-la.

— Ela chegou? — alguém gritou entre as paredes da casa, uma voz feminina e um pouco arrastada, cansada pelo tempo.

Logo uma mulher mais velha apareceu na sala, com um sorriso animado e um coque fofo na cabeça. Seus cabelos eram castanhos, mas haviam alguns fios brancos. Seu sorriso era igual ao de Seung.

— Olá, minha querida! — disse gentil, se aproximando de mim. — Sou a omma do Seungmin.

— Obrigada por me receber, senhora Kim — curvei minhas costas em respeito a anfitriã.

— Ah, por favor, me chame de Na-ri.

Assenti, sorrindo sem jeito. Elas eram tão bondosas. . .

— Hye-jin, vá chamar seu irmão.

𝘣𝘰𝘰𝘬𝘴&𝘤𝘰𝘧𝘧𝘦𝘦 | 𝗞𝗶𝗺 𝗦𝗲𝘂𝗻𝗴𝗺𝗶𝗻.Onde histórias criam vida. Descubra agora