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Acordo com o despertador gritando ao meu lado.
Meus olhos abrem devagar e sensíveis com a claridade que entra da janela.
O dia está ensolarado.
Lentamente me levanto ao mesmo tempo que sinto a camisola fina acariciar minha pele e aprecio o momento.
Agora na cozinha, preparo o café da manhã para o meu filho enquanto ele se arruma para ir ao colegio.
—Bom dia querido! Como quer seus ovos?
Jonas murmura "mal passado" enquanto, concentrado, mexe no seu smartphone. Eu continuo o que fazia, encostada na cozinha, frito os ovos sem muitas palavras.
— Estou indo, mãe. Até depois!
Nesse horário, Jonas sempre sai muito apressado para pegar o ônibus para a escola. Observo ele pela janela até que some de vista.
Subo as escadas e entro no quarto de Jeff, ele está lá, deitado porém já de olhos abertos, olhando para o teto. Quando abro a porta, ele então desvia o olhar para mim, mas não desvendo suas expressões.
Com muito esforço o sento na cama, abraço seu peito e com ainda mais dificuldades carrego seu corpo até a cadeira de rodas ao lado.
—Bom dia, meu bem.
Empurro a cadeira até a sacada do quarto, sendo consideravelmente grande, dela, Jeff tem uma vista demasiadamente linda todas as manhãs.
O sol está brilhando, mas não o suficiente para aquecer demais.
Está um dia lindo.
Beijo seu rosto e sigo com os afazeres da casa ao som de violino que coloquei para tocar na caixa de som pela casa.
Quando limpo o banheiro do meu quarto, ligo a torneira rápido demais, a água espirra forte na pia e salta para meu corpo, me deixando levemente molhada.
Após fechar a torneira, me olho no espelho: passo as mãos pelo meu cabelo liso, o mantendo firme para trás com a água que restava na minha palma.
Minhas clavículas estavam expostas pela camisola branca, e esta estava molhada na parte dos meus seios, os mais visíveis.
Olhei o reflexo por um instante, e concluindo reflito que eu sou jovem, tenho apenas vinte e nove anos de idade.
Sou uma mulher muito bonita.
Mesmo sendo jovem e bonita estou sozinha no quesito sexual, meu marido sofreu um acidente a três anos e desde então resolvo minhas vontades sozinha, no escuro do meu quarto.
Retiro os olhos do espelho e checo o corredor, dele, consigo ver Jeff na sacada, da mesma forma que o deixei, obviamente.
Deito na minha cama e por alguns momentos, sinto o meu corpo todo, imaginando cenas que seriam impuras demais para dizer em voz alta. Um breve momento de alivio que termina com o ápice do momento.
