𝙲𝚘𝚖𝚘 𝚏𝚞𝚒 𝚝𝚎 𝚊𝚖𝚊𝚛 𝚍𝚎𝚖𝚊𝚒𝚜? '𝑹𝒊𝒄𝒉𝒂𝒓𝒅 𝑹𝒊𝒐𝒔

06

São 18:40 e estou indo tomar meu banho.
Daqui mais ou menos duas horas, Rios vem me buscar, para irmos para sua casa.

Primeira vez que vou na casa dele, não tô nervosa nem nada, já temos uma intimidade enorme, então não tem o porque eu ficar nervosa.

Entro no banheiro, soltando meu cabelo do coque desarrumado e entro no chuveiro, sinto a água morna escorrer pelo meu corpo, enquanto esfrego o shampoo em meu coro cabeludo.

Saio da banho, colocando meu roupão, pondo o secador de cabelo na tomada.

...

Já são 19:47 quando termino de me arrumar, não tô usando roupas chiques o motivo é obviu, só estou indo na casa dele, e não terá ninguém além de nós dois.

Escuto o barulho vindo do meu celular, quando o pego vejo uma mensagem de Richard, falando que já tinha chegado.

Saio do apartamento animada, pego o elevador e desso.
Chegando lá, avisto o guardinha conversando com Rios, mas seus olhos se encontram com o meu e surge um sorriso em seu rosto, logo surge no meu rosto também.

- Então, boa noite para vocês, se divirtam. - seu frederico (guardinha) fala enquanto lança um olhar malicioso em nossa direção.

- Se Frederico! não pense coisas assim da minha pessoa! - falo fazendo cara de espanto, e dando um tapinha em suas costas, logo caindo na gargalhada.

- Eu já fui jovem Natália, lembre-se disso. - Seu frederico sai rindo ao encontro da sua grande e velha amiga, cadeira de guarda.

- Gostei dele. - Richard sorri ao falar, olhando para mim.

- Todos gostam. - respondo sorrindo.

...

Estou sentada no banco do passageiro enquanto Rios dirige ao som de "Necio - Romeo Santos."

- Você tem um ótimo gosto musical. - o elogio sem tirar os olhos de suas tatuagens do braço, Rios é do tipo que dirige o carro só com uma mão.

- Obrigado. - Sorri sem tirar os olhos da estrada.

- "Necio porque no eres mia, mi fruta prohibida" - escuto ele sussurrar, uma parte da música.

- o que significa? - pergunto.

- o que? - olha pra mim de relance.

- isso que você acabou de sussurrar. - falo. Ele bate o dedão no volante, da um sorrisinho e diz sem desviar o olhar da Estrada.

- "Tolo porque você não é minha, minha fruta proibida."

Sinto minha barriga se revirar enquanto escuto essas palavras saírem da sua boca.

Calma Natália, é só uma música, ou talvez não.

Não consigo falar mais nada durante o caminho, minha cabeça fica um turbilhão de pensamentos que não consigo conter, mas parece que ele não pareceu se importar com o silêncio. Ainda bem.

Finalmente chegamos, pareceu uma eternidade mas foi apenas 12 minutos da minha casa para a dele.

Rios entra com seu carro na garagem e eu fico observando o quanto a casa dele é linda.

- Chegamos. - fala ao abrir a porta do carro para mim.

O sigo até uma porta, onde é aberta, entro e me deparo com uma cozinha enorme.

Escuto passos se aproximando e avisto uma mulher, com cabelos pretos com somente alguns fios brancos.

- Estou saindo, filho. - se aproxima de Richard e lhe dá um beijo na buxexa, olha para mim com os olhos supresos.

- aaah, tudo bem querida? Prazer lucia. - diz, me dando um abraço.

- Prazer, Natália. Tudo bem e com a senhora? - pergunto retribuindo o abraço.

- vou ótima, vou até ir dançar hoje, mas é uma pena lá só tem velhos, não tem nenhum pra minha idade. - fala rindo.
Richard sorri.

- Aposto que a senhora encontra um da sua idade hoje. - Falo entusiasmada.
Ela sorri em resposta.

- Richard não me falou que viria visita aqui hoje - fala lançando um olhar bravo para ele. - Se eu soubesse teria preparado algo.

- Eu não falei, porque eu sei que você desmarcaria o seu "Rolê". - Richard fala, dando de ombros.

- Esse menino, não sei não viu. Foi um prazer te conhecer Natália, espero vê-la mais vezes.

- igualmente - sorrio.

- Agora tenho que ir, minha carona chegou. Até depois. - Fala dando tchauzinho para nós.

- Eu amei sua mãe - Falo sorrindo, olhando para Rios.

- Todos amam - diz sorrindo enquanto anda até a sala. O acompanho.

Ele se senta no sofá e dá um tapinha no canto ao seu lado para que eu me sente.
Sento ao seu lado.

- O que você quer fazer? - pergunta olhando para o controle da televisão.

- Rios, foi você quem me chamou.

- Eu sei - responde rindo.

O sorriso dele é tão lindo, ele é tão lindo, que nem percebo quando me aproximo dele, sentindo sua respiração se misturar com a minha.

Ele olha em meus olhos e depois para minha boca, e vai intercalando, até alguem beijar primeiro.

- Que porra - digo ao pressionar meus lábios contra o dele e sentir nossa boca se encaixar perfeitamente.
Sinto sua lingua em meu lábios, pedindo passagem, e é obviu que eu não êxito.

Meu corpo tá elétrico, sinto meu sangue ferver, e sinto uma de suas mãos em meu pescoço.

- Caralho Natália - escuto Rios falar enquanto sinto seu sorriso entre nosso beijo.

A cada momento que passa, parece que nosso beijo se encaixa ainda mais.

Quando eu estava deslizando para cima de seu colo, a companhia toca.

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IHHUUUU, pega fogo cabaré.
Espero que gostem. 💋💋