Capítulo Quatro

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A beta admirava a imagem refletida no vidro fumê da porta da sacada. Ela estava com o lado do rosto deitado na superfície de madeira da mesinha, enquanto era montada por trás pela alpha. A motorista mantinha a mordida fechada, marcando a pele de uma omoplata da madame, numa atitude de domínio e controle sobre a outra mulher.

Regina sentia-se tomada pela luxúria e sua buceta palpitava mais à medida que ela vislumbrava no vidro, a silhueta de Emma possuindo-a naquela posição bestial, como se a beta fosse uma potranca e a alpha uma égua alazã.

Àquela altura, a alpha já atingira o ápice do comportamento primitivo e seus olhos permaneciam bem escuros.

No corpo de Regina as marcas de dedos e mordidas se multiplicavam, deixadas em lugares que a madame teria dificuldades para explicar caso precisasse ficar nua na frente do marido. Ela teria que gastar uma pequena fortuna com base e se maquiar com bastante cuidado pelos próximos dias ou semanas. Embora houvesse também a desculpa da enxaqueca para evitar que Robin a visse intimamente pelos próximos dias ou semanas.

Com um sorriso no rosto, Regina gemeu ao sentir as mãos poderosas de Emma agarrando-lhe os seios, enquanto as socadas dentro de sua buceta ficavam mais vigorosas.

A beta podia sentir os dentes da alpha afundando cada vez mais em sua pele, acentuando a marca de acasalamento. A madame encontrava-se completamente rendida ao comportamento possessivo e selvagem da motorista.

Durante vários momentos daquele dia, Emma já havia mostrado e expressado sua natureza possessiva mais de uma vez, porém mesmo agora impossibilitada de dizer qualquer coisa, a alpha ainda encontrava uma maneira de mostrar para a beta a quem ela pertencia.

Ouvindo os grunhidos desconexos da loira, Regina sentiu o primeiro fio de gozo enchê-la, ao mesmo tempo em que os testículos inchados da alpha golpeavam seu clitóris intumescido, provocando em Regina um revirar de olhos prazeroso.

— Me encha, alpha — a madame não conseguia pensar em nada mais — Mostre-me que eu sou sua — implorou murmurando.

Ao ouvir a outra falar, Emma reagiu de maneira abrupta. Ela destravou a mordida, e levou uma das mãos para a garganta de Regina, fechando os dedos com força ali e erguendo o rosto da beta. Regina continuou ajoelhada no chão, mas com o torso inclinado para trás, meio suspenso no ar, enquanto seguia sendo montada por Emma. A outra mão da motorista permanecia fechada em um dos seios da madame, segurando-a firmemente na posição submissa.

— Peça de novo! — A voz da alpha soou áspera, parecendo um rosnado. Ela potencializou as estocadas, lançando outro fio de gozo dentro de Regina.

O rosto da beta já ficava vermelho por causa do aperto em seu pescoço, mas ela ainda conseguiu sussurrar:

— Goze mais dentro de mim, alpha — pediu — Deixe ele saber — gemeu quando Emma fechou mais o aperto em sua garganta e seio — que eu... sou sua! — grunhiu, antes dos lábios da alpha tomarem os seus num beijo ardente e inesperado.

A motorista seguiu penetrando a madame, mantendo-a dominada na mesma posição, enquanto enchia o interior de Regina com fluxos quentes de sêmen, reivindicando os lábios carnudos e fazendo o corpo da beta tremer no momento em que ela gozou de joelhos.

O nó da alpha inchou e se abrigou mais uma vez dentro de Regina. Ela se acostumou muito rapidamente às particularidades da alpha. Mas demoraria algum tempo para o nó se desfazer e Emma não queria deixar sua companheira naquela posição desconfortável.

Com muito cuidado, ela foi ajeitando a posição de Regina, até fazê-la deitar de lado no piso de madeira.

A alpha também ficou de lado e por trás da beta, segurando-a de forma protetora contra os seios. Com expressão feliz, e igualmente cansada, Regina já adormecia suavemente.

A Motorista e A Madame [AboVerse | Shortfic]Onde histórias criam vida. Descubra agora