Capítulo Dois

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Esta história não é propriamente um romance, está mais para um pornô quase sem trama.


Era madrugada na mansão dos Loxley, e Regina seguia de olhos bem abertos, ouvindo o marido dormir ao lado. Robin tinha a expressão calma, a mesma que, na maior parte do tempo, preservava no rosto, mesmo quando estava acordado. Regina nunca tinha se incomodado tanto com o fato do marido parecer sempre uma pessoa tão inexpressiva, tão maçante, e começava a achar irritante até mesmo o modo dele dormir.

Mas talvez ela estivesse procurando apenas justificativas para, durante as últimas semanas, está traindo-o repetidamente, pois agora era quase uma rotina sua, escapar sorrateiramente para o quarto de Emma, onde a motorista a pegava sem qualquer respeito, sem qualquer delicadeza e a comia de maneira bruta, como se a beta fosse apenas uma puta feita para servir aquela alpha dominante.

E a madame gostava do tratamento que recebia entre as paredes do quarto da motorista. Ela estava dependente, viciada nos toques nada delicados da alpha. Corrompida pelo perfume daquela mulher linda e forte. Só a mera lembrança de ter aquele pau todo socado dentro da sua buceta, fazia a madame latejar depressa, desejando as estocadas firmes e gostosas de Emma Swan.

Mordendo o lábio, Regina reprimiu um gemido que ameaçou sair, ao mesmo tempo em que fragmentos de uma cena vivida numa noite passada, assaltavam a mente carente e cheia de tesão da madame. Ela ainda podia sentir entre suas pernas cada centímetro do cacete duro de Emma, dividindo-a ao meio, enquanto a alpha segurava-a com força, erguendo a madame nos braços para fazê-la descer e subir em seu pau, empalando Regina numa posição totalmente nova para a beta.

Até conhecer Emma Swan, Regina Mills não imaginava o quanto estava insatisfeita e sexualmente frustrada com o seu casamento. Olhando novamente para Robin, ela pensou no grande esforço que fez horas atrás, tendo que fingir prazer quando o marido se aproximou de repente, esfregando nela o pênis semi ereto de sempre e tocando-a de uma maneira nem um pouco excitante.

Soltando um suspiro frustrado, Regina afastou as cobertas para o lado e desceu da cama, vestindo um robe sobre a camisola de seda, antes de seguir para fora da suíte.

Ela vagou pelo corredor, até o topo da escadaria. Já deveria ser umas três da manhã, e ela pensava se deveria ir bater no quarto de Emma àquela hora. Não queria também usar a motorista como um escape, sempre que se sentisse insatisfeita com Robin. Além de tudo, começava a ter medo dos riscos que corria, mantendo aquele caso com a alpha, encontrando-se furtivamente com Emma durante as noites e as madrugadas, podendo ser pega no flagra, não apenas pelo marido, mas também por algum dos empregados.

Quando desceu o último batente da escadaria, sentiu uma mão envolvendo-a pela cintura e outra foi colocada contra sua boca. Não conseguiu entender o que se passava, até sentir seu corpo se chocando contra outro mais forte. Os seios da alpha pressionaram as costas da beta e Regina já podia sentir a ereção de Emma cutucando-a por trás.

— Fique quieta, Albert está na cozinha — Emma sussurrou contra o ouvido da madame, mencionando o mordomo da mansão.

A alpha puxou Regina para um espaço mais escondido no pé da escadaria, onde tinha uma porta de acesso até o escritório de Robin.

Emma afrouxou o aperto sobre a boca da madame, porém a morena manteve a respiração presa, com o olhar fixo no corredor que levava até a cozinha. A adrenalina correu pelo corpo da beta e ela sentiu a calcinha umedecer aos poucos.

A mão de Emma escorregou para dentro do robe de Regina, subindo na direção dos seios da outra mulher.

— O que pensa que está fazendo? — Regina sussurrou numa voz ofegante e trêmula.

A Motorista e A Madame [AboVerse | Shortfic]Onde histórias criam vida. Descubra agora