Capítulo dois

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— Papai, eu posso ir dormir na casa do Mingi hoje? — Jeongin perguntou no primeiro andar de sua casa. Ambos os ômegas estavam esperando Hyunjin descer para os levar a escola e trabalho.

— Claro que pode, querido — Felix disse acariciando sua barriga — vai só você?

— Não, o Yeonjun vai também — disse animado. Como ele sabia que o pai deixaria, já tinha arrumado sua bolsa para levar. Já era costumeiro os três amigos dormirem uns na casa dos outros.

— Você vai logo com ele depois da escola?

— Sim, o tio San vem buscar a gente e vamos fazer a noite dos garotos! — o cheiro de baunilha ficou mais doce demonstrando toda a animação que o garoto estava. Ele a exibia através de seu sorriso e exposição de suas belas covinhas.

O ômega loiro sorriu e beijou a bochecha do mais novo não conseguindo se conter de tanta fofura. O fato é que Felix era um grande pai coruja e mesmo que coisas tão simples como um sorriso do filho não fossem mais novidade, ele ainda achava muito adorável e procurava aproveitar e explorar casa momento.

— O pai vai almoçar com você hoje? — Felix negou e Jeongin ficou um pouco menos animado em pensar no pai almoçando sozinho — ah...

— Mas não se preocupe, eu posso comer na cafeteria com o Jisung — tranquilizou o mais novo — ele sempre me chama para o fazer companhia mesmo.

— Tio Sunguie passa muito tempo na cafeteria não é? — questionou ajeitando sua bolsa da escola de lado e a que levaria com roupas nas costas.

— Sim, lá é a segunda casa dele — suspirou — o que sinceramente eu acho muito fofo levando em conta a história do lugar.

Jisung era casado com Minho e o seu esposo tinha os feromônios embalados pelo cheiro de café, o que fez com que o Han- demonstrando seu amor como se fosse o último romântico do mundo, tivesse a brilhante ideias de abrir um café em sua homenagem, logo em seguida convidando Felix para trabalhar com ele.

— Você pegou mesmo todas as suas coisas, querido? — Felix perguntou.

— Uhum — balançou a cabeça positivamente várias vezes.

Ouviram passos e Felix sentiu sua marca coçar, logo em seguida Hyunjin desceu as escadas já pronto para o trabalho.

— Pai eu posso dormir na casa do Mingi hoje? Vai eu e o Yeonjun— Jeongin perguntou novamente, dessa vez para o alfa. Queria a confirmação dos dois como sempre pedia.

— Sim, bebê. Os pais dele sabem direitinho? — o moreno disse indo pegar a chave do carro.

— Sabem, o tio San vai ir nos buscar e vamos passar a tarde e noite lá! — falou mexendo nos cabelos negros que cresciam em sua nuca. Hyunjin anuiu.

— Vamos, anjos? — Hyunjin disse e os outros assentiram.

Seguiram para o carro e foram para a primeira parada: o trabalho de Felix.

Desceram apenas para se despedir do ômega com cheiro de lavanda, poderia parecer bobagem já que Hyunjin o veria de tardezinha mas era muito importante para os ômegas, principalmente grávidos.

— Tchau meus amores — Felix deixou um beijo na testa do seu alfa e depois na do filhote — se cuida viu? Qualquer coisa que precisar liga para a gente.

— Tá, papai — pegou na barriga do outro por cima da roupa — tchau neném, se comporte e não deixe o papai enjoado, ouviu?!

— Eu já sinto que hoje ele não vai cumprir essa promessa — suspirou. Se despediu novamente e entrou na cafeteria. O espaço ali não era exorbitante mas tinha um tamanho consideravelmente perfeito para um lugar como aquele. Seu exterior era todo em tons de marrons e bege e seu interior branco creme com mais marrom. Era um lugar muito aconchegante.

Papais- Hyunlix/aboOnde histórias criam vida. Descubra agora