[P.O.V Autora]
A sexta-feira chegou tão lentamente quando uma pequenina lesma, atacando toda a ansiedade de Minho durante estes dias demorados. Neste meio tempo, ele e Chan conversaram bastante sobre o que fariam naquele mês, o Bang queria lhe mostrar tudo o que podia da capital de São Paulo, queria lhe mostrar os museus, os parques, os bairros e ruas famosas, até pensando na possibilidade de descerem para o litoral, e Minho, claro, concordava com tudo, adoraria visitar os lugares incríveis daquele país que estavam ao seu alcance, ainda mais se fosse ao lado de Chan, sua paixão imortal que ainda lhe perseguia mesmo após três anos sem ver o causador dos seus batimentos cardíacos falhos. Minho fez questão de chegar bem cedo no aeroporto, fazendo o check-in, despachando as malas e até tomando um café em uma das cafeterias do aeroporto de Incheon, ficando por ali até a tão esperada hora de seu vôo. As horas passaram até que rápido, o Lee havia aproveitado para dormir no vôo até que finalmente estivesse pousando na aeroporto de Guarulhos.
Minho saiu do avião animado e eufórico, o clima quente lhe pegou de primeira, havia saído com roupas quentes da Coréia, porém não estava preparado para o calor que iria encontrar ao chegar, logo retirando seu casaco pesado e deixando dentro da sua bolsa de colo. O Lee usou do seu inglês fraco para se guiar pelas placas e chegar até as esteiras de bagagens, encontrando logo de cara a sua e já saindo do local para encontrar Bang Chan. O aeroporto era enorme, Minho andava pelo local um tanto quanto perdido, se guiando pelas placas e pedindo informações à quem conseguia, deveria ter aprimorado melhor seu inglês para viajar, ou ter tentado aprender um pouquinho de português para não ficar tão perdido assim. O Lee já estava quase desistindo de tentar achar Chan e se sentar desesperado no chão quando viu de longe um rapaz de estatura média, cabelo loiro cheio de cachinhos, dois piercings no nariz e na sobrancelha, um braço fechado de tatuagens e vestido com roupas inteiramente pretas e apropriadas para aquele calor de mais de trinta graus, ali estava Christopher Bang Chan, lhe procurando com os olhos até finalmente o achar e abrir um sorriso radiante e lindo. Lindo, lindo, lindo, tudo nele era lindo.
─ Min! ─ Chan exclamou correndo até o amigo de anos e o abraçando forte, quase derrubando Minho no chão e ainda o deixando sem reação, havia se esquecido de como o Bang amava contato físico. ─ Quanto tempo! Você não cresceu nada!
─ Pelo visto você também não. ─ Minho brincou, ambos tinham praticamente a mesma altura, sendo o Lee apenas um centímetro mais alto, o que já era suficiente para render incontáveis provocações. ─ Eu estava perdido aqui! Achei que ia me buscar no portão da saída, Chris!
─ Eu ia! Mas acabei me atrasando, você não sabe o trânsito que é para vir de São Paulo para cá! Bem, o que importa é que agora você está aqui e tenho muito para lhe mostrar, vamos para minha casa primeiro.
Minho assentiu compartilhando da mesma animação de Bang Chan, deixando que este levasse uma de suas malas pois carregar tudo estava realmente muito pesado, no final das contas, precisou de uma segunda mala para os itens que faltavam, sorte que não eram tantos e se acomodaram perfeitamente na mala pequena. Ambos os rapazes foram até o carro de marca popular de Chan que estava um pouco distante no estacionamento do aeroporto, ambos guardando as malas no porta-malas deste e entrando no carro, prontos para colocarem mais assuntos em dia. O Bang avisou para Minho que o caminho seria um pouquinho longo, nada mais que meia hora para chegarem na cada do mais velho e conforme passavam pelo caminho, Chan contava como sua vida estava no Brasil, e claro que o Lee ouvia atentamente, afinal, se sua aparência já tinha mudado tanto, nem imaginava como sua vida estava.
Chan continuava no ramo de produção musical como já fazia na Coréia, e havia conseguido ótimos trabalhos trazendo um pouco da cultura australiana e coreana para as produtoras brasileiras, e com tanto trabalho, vinha também o bom dinheiro que ganhava trabalhando em uma produtora popular, tendo muitos de seus dias livres em casa já que preferia trabalhar em casa do que na empresa, o que seria ótimo para apresentar São Paulo melhor para Minho. O rapaz mais novo em questão também contou para Chan sobre sua vida atual, mesmo que conversassem bastante no dia á dia, geralmente não falavam de trabalho, e agora era uma boa hora. Antes de Christopher partir para o Brasil, Minho trabalhava como barista de um café qualquer ganhando só o necessário para sobreviver, luxos como viagens e lugares caros não faziam parte de seu cotidiano, até finalmente abrir sua própria franquia de cafeterias pela Coréia, e algumas poucas em outros países.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Um Carnaval De Amores [MinChan - Stray Kids]
Fanfiction[CONCLUÍDA] Aonde Minho precisava de um guia turístico e uma estadia durante sua visita ao Brasil na época mais festiva do país, que era o Carnaval, e pedir isso para o seu amigo de anos atrás, Chan, não parecia uma má idéia. Iniciada: 12 de Julho d...