Um Carnaval De Amores [MinChan - Stray Kids]

🇧🇷⛱ - 05

[P.O.V Autora]

Música alta, pessoas aglomeradas, bebidas passando de mão em mão e uma explosão de cores e fantasias constituíam aquele bloquinho animado de carnaval que Bang Chan e Lee Minho acabavam de chegar. O mais velho, já acostumado com aquela festança anual que sempre lhe trazia uma alegria imensa, andava sem preocupações entre as pessoas, puxando pela mão um Minho fascinado com tantas cores e com a boa música que vinha de algum lugar, local esse que descobriu depois ser um carro parecido com um ônibus com um grupo de pagode ao qual o Lee não prestou atenção no nome, só curtindo aquela vibe gostosa que a música trazia. Chan finalmente havia achado um lugar bom para curtirem, perto do carro que tocava as músicas animadas e perto de um bar à beira estrada, juntamente com um espaço mais livre e sem tantas pessoas. Em alguns minutos, alguns amigos de Chan se juntaram à festança com eles, conseguindo facilmente falar com Minho pelo inglês fraco de ambas as partes, mas era como se palavras fossem necessárias para se darem bem e curtirem o Carnaval. O Bang observava de longe, perto do bar esperando sua bebida, Minho dançando animado entre seus amigos, com seu próprio copo de caipirinha na mão enquanto bebericando a bebida vez ou outra. Christopher não era muito discreto no quesito "secar Lee Minho", então não demorou até um de seus amigos vir até ele e sorrir para o coreano-australiano.

─ Vai ficar aí parado só olhando ou vai atrás dele? ─ Sam, o segundo estrangeiro do grupo e amigo até que bem íntimo de Chan, chegou já falando alto o suficiente para o mais velho ouvir, o pegando de surpresa. ─

─ O que? Atrás de quem? Do Minho? Não não, é melhor não. ─ O Bang respondeu quase desesperado, ganhando só um soquinho fraco de Sam. ─

─ Qual é, Chris!

─ Não enche, Sam. ─ Resmungou Chan. ─

─ Esse menino tá babando por você desde que chegou aqui e você tá desidratando o coitado de tanto que seca ele, duvido que ele não tenha percebido. Tome uma atitude, você gosta dele, ele gosta de você, vocês só não tem nenhuma atitude, e acho que é hora de você tomar à frente.

O americano jogou as informações de forma gritada em meio a multidão e saiu do bar com sua bebida em mãos, deixando Chan pensando sozinho sobre as palavras do amigo e das próprias atitudes entre eles, evidências não faltavam, muito menos vontade, só coragem lhes faltava, e isso o Bang poderia resolver. Virando seu shot de uma vez e engolindo aquele líquido amargurado e doce ao mesmo tempo, Christopher andou em meio as inúmeras pessoas daquele bloquinho e foi em direção à um coelhinho que não parava quieto um minuto, dançando e bolando conforme uma música mais animada começava à tocar para o grupo de pagode poder descansar um pouco. O Lee ainda dançava entre pessoas conhecidas e desconhecidas quando sentiu duas mãos pousarem em sua cintura, o puxando para perto, fazendo Minho se virar rapidamente, pronto para socar qualquer pervertido que estivesse tentando lhe tocar. A feição nervosa de Minho se desfez assim que viu Chan todo sorridente para si, colando seus corpos e relaxando sobre o toque das mãos do mais velho em seu corpo.

─ Oi coelhinho. ─ O Bang chegou próximo o suficiente do ouvido do mais novo para falar em um tom normal e provocativo. ─

─ Oi C-Channie. ─ Minho respondeu vacilando na voz. ─

─ Gaguejando porque? Está nervoso?

─ Eu não estou, p-porque estaria? ─ O Lee se amaldiçoava completamente por não conseguir manter a firmeza no tom de voz, aquele era o poder de Chan sobre si. ─

─ Porque parece bem nervoso com a mínima possibilidade de eu te beijar agora mesmo. ─ Chan soltou a frase de uma vez, vendo Minho o encarrar no mesmo instante com um certo brilho de esperança nos olhos. ─