Um Carnaval De Amores [MinChan - Stray Kids]

🇧🇷⛱ - 03

[P.O.V Autora]

A noite anterior havia terminado com uma bela seção de filmes brasileiros, altas risadas, um Minho extremamente envergonhado pelo carinho constante de Chan consigo e com uma pequena bebedeira no meio para comemorar a chegada de Minho no país, com o Bang apresentando outras bebidas mais fortes e até melhores que o soju para o Lee. Os amigos ficaram acordados até depois do horário que deveriam dormir, jogando conversa fora e rindo das coisas mais idiotas possíveis, realmente haviam ficado um pouquinho bêbados demais, não o suficiente para lhes deixar com uma péssima ressaca no dia seguinte, mas o suficiente para fazerem ambos adormecerem na sala sem de darem o trabalho de subirem para seus quartos, ao menos era isso que Minho lembrava. Ao acordar naquela manhã no país tropical, o Lee notou estar deitado confortavelmente na cama do quarto de hóspedes, coberto apenas com uma manta fina pelo clima leve e com as mesmas roupas despojadas do dia anterior. Estranho... Minho se lembrava perfeitamente de dormir no sofá... Será que...

─ Bom dia, açúcar azedo! ─ Chan chegou animado no quarto que o menor estava, já o chamando por um dos milhares de apelidos provocativos que havia lhe dado. ─

─ Bom dia, canguru da Shopee. ─ Resmungou o Lee com uma leve dor de cabeça, sentado na cama com os olhos fechados ainda e um biquinho nos lábios, uma cena extremamente fofa para Chan apreciar. ─

─ Hora de acordar, tomar um café reforçado, um dipirona e partir para um dos lugares mais conhecidos e cheio de coisas a se fazer em São Paulo! A Avenida Paulista! ─ Chan se sentou na cama do mais novo e viu este tentar acordar melhor para acompanhar o ritmo do Bang. ─ Marquei alguns lugares para conhecermos, temos primeiro o Centro Cultural Coreano aonde está tendo uma linda exposição das Luzes da Coréia, porque não ver nossa cultura sendo representada aqui?

─ Parece interessante, na verdade, nem eu sei exatamente para que são aqueles lanternas. ─ Comentou envergonhado, talvez sua vó o batesse se ouvisse aquilo. ─

─ Eu também não tenho a menor idéia do que seja. ─ Chan riu antes de voltar á citar os outros lugares marcados em seu bloco de notas no celular em sua mão, este que Minho até então nem havia percebido que estava na mão do mais velho. ─ Depois temos um horário marcado no Museu de Arte de São Paulo, vamos almoçar no famoso Méqui 1000 e depois terminamos o dia no Parque Trianon. Um programação um pouco longa, mas eu juro que vale á pena.

─ Se você diz, vou confiar em você, Chris!

[...]

Após terem se arrumado com roupas adequadas para aquele calor de trinta graus, quase insuportável para Minho, que definitivamente não era acostumado com aquele clima, os amigos pegaram o metro para irem até a Paulista. Chan havia lhe explicado que ir de carro era burrice, o trânsito do centro os manteria parados por horas á fio nas ruas de São Paulo, então pegar o transporte público iria valer muito mais á pena, visto que todos os locais que iriam visitar não eram longe um dos outros, assim com apenas uma pequena caminhada, poderiam chegar aos seus destinos. No metro lotado, ambos os amigos acabaram por terem que ficar em pé colados um no outro em um canto do vagão, Minho sentia que iria ter um leve gay panic pela proximidade com sua paixonite de séculos, prendendo a respiração pelo nervosismo quando o vagão tremeu e Chan lhe segurou pela cintura, sorrindo para si e fazendo alguma brincadeira sobre a falta de equilíbrio do mais novo, está a qual ele definitivamente não ouviu, perdido em seus próprios pensamentos e tentando controlar seus batimentos cardíacos, soltando apenas uma risada sem graça e tentando sorrir de volta sem parecer que quase surtava pelo contato físico. O Bang continuava com seu sorriso travesso no rosto, sabendo que havia desestabilizado o menor, não tendo a mínima intenção de se afastar do garoto afetado.