[HIATUS] 𝗞𝗔𝗥𝗔𝗦𝗨𝗡𝗢'𝗦 𝗠𝗔𝗡𝗔𝗚𝗘𝗥, hinata shoyo

PRÓLOGO

O SOM DE PASSOS eram os únicos ouvidos na casa. Eles ficaram um pouco mais rápidos quando chegaram perto de seu destino. A dona dos passos, uma mulher de uns quarenta e poucos anos de idade, com cabelos pretos curtos e olhos castanhos foi até uma porta e a abriu.

- Yumi, mandando mensagem a essa hora da noite?

- Só estou ajeitando algumas coisas no celular mãe. Vou agorinha dormir. - a adolescente, Yumi, tinha longos cabelos castanhos chocolate, olhos castanhos vibrantes e usava um pijama azul bebê. Simples, mas confortável.

- Tudo bem. Mas não demore muito. Suas aulas começam amanhã. 

- Tudo bem, dona Ayaka! - Yumi falou brincalhona. Ayaka sorriu, junto com sua filha.

- Boa noite filha.

- Boa noite mãe. 

 A mulher fechou a porta e Yumi voltou ao celular. Passado uns dez minutos Nakamura desligou o celular e se ajeitou na cama.

 Como sua mãe tinha dito as aulas começavam amanhã e Yumi estava ansiosa e até animada. Se fosse no ano passado ela com certeza não estaria tão animada quanto estava hoje. Mas nesse ano Yumi tinha um motivo para ficar mais animada. O Clube de Voleibol Masculino.

 Yumi não imaginava que estaria tão ansiosa para começar a ajudar como gerente. Mas era um novo ano e novatos poderiam aparecer e ajudar o time. Além disso, aquele clube foi a salvação dela por assim dizer. Já que ela não tinha entrado em nenhum clube do colégio. E ela não se arrepende de ter entrado no de Voleibol. Todos lá são legais com ela e o trabalho de gerente não é difícil. A adolescente sorriu e se lembrou de como tinha se inscreveu naquele clube:

// Flashback //

No seu primeiro ano da escola Karasuno, mais especificamente no meio do ano, Nakamura Yumi estava sentada em uma mesa do refeitório.

 A adolescente era uma boa aluna. Tirava notas boas, não dava trabalho pros professores e era quieta na maioria das vezes. Mas, por causa de seu jeito quieto ela não tinha amigos. Sim, ela falava com seus colegas de classe e se dava bem com eles mas, como ela na maior parte do tempo mais ficava quieta do que falava, seus colegas a acabavam esquecendo por assim dizer. As pessoas meio que não se lembravam muito dela, por isso não a chamavam pra conversar ou sentar com elas no refeitório. 

- Nakamura! Nakamura! - uma voz a chamou e a castanha se virou para ver quem a chamava.  

Era Satomi Yasaka, uma de suas colegas de classe.

- Oh, Satomi, bom dia. - cumprimentou Yumi. 

- Bom dia! - a cumprimentou. - Nakamura, preciso muito da sua ajuda! Eu faltei ontem e me disseram que o professor de química passou um trabalho pra terça feira que vem! Por favor, posso pegar seu caderno emprestado pra copiar o trabalho? - perguntou esperançosa.