capítulo dois - primeiro dia

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Chegando em casa depois de toda aquela confusão na entrevista de emprego, finalmente chego em casa, onde apenas paira o silêncio de uma casa vazia

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Chegando em casa depois de toda aquela confusão na entrevista de emprego, finalmente chego em casa, onde apenas paira o silêncio de uma casa vazia.

Começo procurando algo dentro dos armários e na geladeira quando finalmente encontro algumas comidas que podem ser esquentadas no micro-ondas facilmente, o que será de grande adianto.

Após comer e ajeitar algumas coisas dentro da cozinha, preparo-me para começar a arrumar esta casa gigante, que guarda memórias de quando meu pai estava aqui ainda conosco. Apesar de já terem se passado seis anos, ainda é doloroso.

Ainda mais depois que Suzana parou menos ainda em casa.

Suzana nunca foi do tipo que seria considerada a mãe do ano. Sempre estava mais preocupada com seus plantões, ou em algum salão de beleza arrumando seus fios loiros de tamanho mediano que ressalta a cor castanha de seus olhos. Lembro de quando era criança, talvez tinha seis ou sete anos, ela me deixou durante três dias em casa sozinha, enquanto meu pai havia viajado a trabalho para os Pallaros e ficou furioso com ela quando descobriu.

Pela minha sorte, a nossa vizinha que era uma senhora cuidou de mim algumas vezes trazendo comida.

Suzana nunca gostava quando Francesco brigava com ela por minha causa. Ela era uma ótima esposa, mas não uma boa mãe.

Francesco era amoroso, gentil e um pai extremamente calmo e apaixonado pela sua família. Um bom empregado, nunca deu trabalho para nenhum de seus patrões e era um homem responsável. Nunca faltou um dia de serviço. Mas mesmo cansado, sempre que chegava em casa assistia algum desenho bobo comigo e me colocava para dormir e fez isso até meus quartoze anos, quando virei uma adolescente rebelde achei que não precisava mais da atenção do meu pai. Erro meu.

Quando recebemos a notícia de seu suposto desparecimento, já tinha dezesseis anos e neste dia em questão eu tinha acabado de levar uma bela bronca da diretora da escola por entrar no sistema da escola e fraudar as notas de alguns de meus amigos que precisavam passar de série, o que além de bronca me levou a uma suspensão, que precisaria da assinatura do meu pai, o que claro, eu iria falsificar.

Acabado de chegar da escola, sentei a mesa com Suzana grávida, perto de ter Bryan, quando a campainha tocou e um dos funcionários da empresa veio nos dá a notícia. Lembro de Suzana caindo e eu correndo para chamar uma ambulância para levar ao hospital. Alguns policiais vieram falar conosco mas não tínhamos muitas informações, apenas que foi tentado fazer contado com Francesco e ele não respondia e tinha sumido na Itália, local onde foi designado para viajar a mando da empresa.

Logo depois, o processo foi arquivado e meu pai dado como desaparecido e supostamente, morto.

Ocorre que eu nunca me conformei com essa história.

Comecei a procurar pelo meu pai, mas toda vez que estava perto de alguma pista, algo misteriosamente acontecia e eu voltava a estaca zero. Mas, um dia, enquanto negociava com um ex-funcionário com quem meu pai trabalhava e lhe pagar uma boa quantia, consegui a informação de que ele tinha voltado a Itália por ordens pessoais de Cesare Pallaro's, na época, ainda CEO da empresa e não a serviço dentro da empresa, como nos foi passado.

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