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Fernando- Nandin36 anos

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Fernando- Nandin
36 anos

Observo montado na minha moto a garota sair da escola conversando com as gêmeas e um frango que ela jura ser apenas amigo dela. Emilly ri de algo que o muleque fala e joga a cabeça pra trás, fazendo seu cabelo liso vermelho cair como se fosse a porra de uma cascata em suas costas. Não curto ela de cabelo liso, prefiro ela com os cachinhos que eu gosto de bagunçar na hora que ela tá me mamando, ela reclama e fica puta pra caralho, diz que passa horas finalizando pra mim destruir tudo em menos de 5 minutos.

Eu nem ligo, amo o cabelo dela e amo o brincar com ele, tem um cheirinho gostoso de chiclete trident de melancia, que ela diz ser um perfume próprio para o cabelo, não entendo desses bagulhos, só sei que sou apaixonado no cheiro. Ela tá de cabelo liso porque foi aniversário da coroa dela sábado passado, disse ela que queria mudar um pouco, eu falei na cara dela que odiei, mas ela nem ligou, disse que minha opinião não importava, a ruivinha tem a personalidade da mãe dela todinha.

Nayuri é uma garota complicada, se eu acho o pai difícil de lidar, a filha é mil vezes pior, porque além de herdar o gênio ruim do pai, herdou o chato da mãe. Emilly é afrontosa pra caralho, me tira do sério as vezes por ser muito abusada e não dar o braço a torcer de jeito nenhum, tem que ser tudo do jeito dela e na hora que ela quer, se não ela não quer mais e fica puta, fecha a cara e coloca um bico enorme na cara.

Meu lance com ela não era nem pra ter começado, garota tem 17 anos po, tem idade pra ser minha filha. Vi ela nascer, crescer e agora tô pegando ela? Qual foi, era pra mim proteger a filha do meu chefe, não comer ela.

Mas po, não tava nos meus planos tá ligado? O bagulho aconteceu irmão, nem eu queria que acontecesse do jeito que aconteceu, mas vou fazer o que? Quando eu vi já não conseguia mais parar e nem largar mais, tava viciado na garota e não conseguia mais ficar longe.

Quando no ano passado ela tinha me pedido um selinho de presente, eu não botei fé, tá ligado? Achei que fosse bagulho de criança, paixonite passageira ou qualquer parada assim, que eu ia beijar ela e acabou, não ia dar em nada porque eu via a Nayuri somente como a filha do Tito, cara que me acolheu e me ajudou quando eu mais precisei e só. Mas aí irmão, quando eu beijei a garota, po, não sei o que aconteceu não, só sei que quando beijei a garota não consegui mais parar.

No começo eu até conseguia resistir, me afastava ao máximo e evitava, mas depois que a gente se pegou firme no banheiro da casa do avô dela no dia do aniversário da prima dela, não teve jeito, não paramos mais.

Eu tô ligado que é errado pra caralho e que se o pai dela descobrir eu tô fudido e morto, mas porra, é impossível de parar, tô viciado na garota e ela sabe, por isso sempre joga sujo.

O lance do baile que aconteceu no sábado pra gente ter brigado foi um bagulho nada a ver, tá ligado? Eu já tinha aviso ela que eu teria que levar uma mina, mas que não ia ser nada demais, mas quem disse que a garota entendeu? Surtou pra caralho e me bloqueou de tudo, não quis nem olhar mais na minha cara. Hoje pediu até pro BG trazer ela na escola, sendo que quem sempre faz isso sou eu.

Vejo quando as gêmeas me notam ali parado e cutucam a ruivinha falando algo, que para de rir na hora e então traz seu olhar de encontro ao meu, fechando a cara na mesma hora. Noto quando ela se despede das gêmeas e deixa o frango por último, dando um beijo na bochecha do garota e sorrindo logo em seguida, sinto meu sangue ferver de ódio e uma vontade enorme de tirar a pistola da cintura e descarregar nesse comédia filha da puta, mas me contento em apenas lançar um olhar mortal na direção do merdinha quando Emilly se vira e caminha na minha direção.

O garoto me encara com medo e eu levo a mão até a cintura ignorante, fazendo ele arregalar os olhos e entrar dentro da escola correndo, abro um sorrisinho satisfeito e cruzo os braços, encarando a garota sonsa a minha frente, que pela cara de cu tá puta.

Emilly: Eu pedi o BG pra me buscar, não você!- Já chega batendo os pés com o braço cruzado e a cara vermelha de raiva.

Nandin: BG tava ocupado trabalhando po, coisa que tu não faz.- Tespondo no mesmo tom, fazendo ela ficar mais puta ainda e com cara de quem quer pular no meu pescoço.- Toma- Estendo o capacete rosa pra ela, que pega com uma brusquidão danada, onça.

Emilly: Que seja, só me leva pra casa logo!- Revira os olhos e coloca o capacete logo em seguida, subindo na moto e segurando no suporte atrás, e não na minha cintura como sempre costuma fazer.

Nandin: Você que manda, patroa.- Debocho e ligo a moto, acelerando e saindo arrastando pneu em alta velocidade, fazendo Nayuri gritar de susto e agarrar em mim com força.

Emilly: Porra, Fernando!- Me encara pelo retrovisor da moto e segura firme na minha cintura, me fazendo abrir um sorrisinho de lado e piscar pra ela olhando para o espelho.

A gente chega na casa dela rapidinho, e diferente das outras vezes que sempre trago ela, Emilly dessa vez desse da moto rápido, me entrega o capacete e some, nem me dando tempo de falar nada, sorte dela que não posso sair entrando pois tenho trabalho a fazer.

Nego com a cabeça e ligo a moto, metendo meu pé de novo e indo resolver meus b.o com o pai da minha maior dor de cabeça, que se ele descobrir disso me mata sem nem deixar o corpo pra contar história.

E eu que jurei que tinha postado capítulo🤡🤡

Lance Proibido (pausada)Onde histórias criam vida. Descubra agora