Dimas
Passei na boca jogando minha camisa no sofá ajeitando meu boné na cabeça, acendi um baseado me sentando olhando a mensagem da tia Márcia falando da Samira , ainda tem mais essa.
Bufei falando com o Medellín pelo rádio mandando ele subir pra cá
Perdemos carga, droga , dinheiro a porra toda tá tudo com a milícia, bando de filha da puta fazendo dinheiro nas nossas custas, o primeiro que chegar aqui atrás de droga como sempre eu arranco a cabeça pra não ter enterro.
Medellín: coê? - Entrou ajeitando a camisa preta no corpo e eu passei a mão na boca - vamo ter que fazer alguma coisa pra repor essa perda... Cobrar imposto dos de lá de baixo?
Eu: mais?. vamo cobrar das igreja vivem fazendo zuada até dez da noite aí atrapalhando morador tudo bem que é a palavra de Deus mas não dá não , quando é baile os crente vem falar merda na porra do meu ouvido agora pra ficar até altas hora gritando pra caralho tá tudo bem - ele me olhar com os braços cruzados encostado na mesinha que tem ali - pode avisar qualquer igreja que tiver lá em baixo aqui em cima oque tiver vai pagar imposto até a gente cobrir essa perda e quem achar ruim manda vim falar comigo.
Medellín: tranquilo vou dá a voz e mando avisar a quem tiver que avisar , se der alguma coisinha e eu não conseguir resolver trago pra tu - confirmo com a cabeça.
Eu: se liga a Samira mano , menina não tem um parente viado , garota tá traumatizada tendo crise de ansiedade sonha com filho da puta do pai vindo fazer oque fazia com ela , não posso deixar ela lá na dona Márcia
Medellín: bota ela dentro de uma casa viado , vai fazer oque? Tia Márcia não tem direito de cuidar da garota
Eu: vou deixar a criança sozinha Medellín ela tem 13 anos pô não dá pra jogar ela numa casa assim
Medellín: adota então pô bota dentro da tua casa e cria até ela completar uns 17 e se virar
Eu: vou virar pai assim? Tá louco ?
Medellín: manda ela pra um orfanato então Filipe sei lá cara , te dou opção e tu só reclama pô da teu jeito então.
_O burburinho já tava pela vila aliança toda sobre as igrejas ter que pagar imposto, quiser continuar com ela aberta vai ter taxa se não pagar vai fechar esse caralho , já tô ouvindo das veia que paga de crente que eu sou contra a religião vê se pode?
Neguei com a cabeça soprando a fumaça do baseado tô morto não dormi nada só resolvendo b.o , não acaba nunca esse caralho, joguei a ponta do baseado dando uma última olhada na rua da minha casa pela varanda do meu quarto daqui da pra ver tudo , daqui eu monitoro a favela toda.
Entrei fechando a porta de vidro peguei minha toalha do Fluzão pendurada na porta do guarda roupa , fui pro banheiro tomando um banho frio pra tentar aliviar o cansaço me troquei vestindo uma camisa preta do Barcelona e uma calça também preta , coloquei só uma kenner no pé , jogando os cordão pra fora da camisa passei a mão no cabelo que tá cortado.
Passei perfume ajeitando o relógio no pulso sai de casa colocando a arma na cintura e pegando meu carro , dei uma volta na favela junto da minha contenção, olhando o movimento ali desci até lá embaixo
Não costumo tá por aqui porquê é um lado mais perigoso pra mim , mas sou respeitado do mesmo jeito , girei o volante pra uma rua mais estreita cortando caminho pra chegar lá em cima mais rápido
Muita gente olhando, comentando os molequinho apontando as vadia jogando o cabelo e subindo o vestido, incrível não sabem nem se sou eu porque o carro é todo no insulfilm mas mesmo assim tão jogando porque sabem que é bandido.
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RUBI
FanfictionSabe que eu sou correria em todas as quilometragens Independentemente, se quiser, eu tô afim