Aceita uma xícara de chá, Alice?

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- Alice, como você é linda. Papai falou que você tem os cabelos da mamãe, nossa mãe.

- Sim, eu sei, meus pais falaram que o cabelo dela era lindo.

- São. Ainda vou acha-la. E o papai também. Você não acha?

- Doroty, não sei se ainda tenho esperança. Já se passaram anos e nada. Nem sabemos quem o o que tiraram eles de nós.

- Sabemos sim, é você que não quer acreditar.

- Prefiro esquecer.

- Então, vamos entrar. Só não façam muito barulho, meus pais estão muito doente.

- Obrigado, pequena Doroty, ficaremos até o fim de semana. Precisamos está na Inglaterra antes do Leilão de uma de nossas fazendas. - Disse o tio.

- Sim, compreendo.

A casa de Doroty era pequena dois ou três cômodos, mas o que tinha no meio da suposta sala é o que chamava a atenção de todos. Uma linda mesa de madeira simples com um desenho dourado ao centro, o que parecia ser um soldado de lata montado em um leão e dentro de sua boca um espantalho.

- Então, Doroty, como está a sua vida aqui no Kansas?

- Tio, não está sendo fácil. Depois que meus adoeceram tive que parar de ir à escola tive que cuidar da vaca Mimosa e da roça com ajuda de um amigo que sempre que pode aparece.

- Que amigo?

- Um que mora depois do riacho.

- Sim.

- Chá?

- Essa xícara está lascada.

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