Labirinto do medo: Parte II

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Doroty pegou muitas folhas e colou em volta da cesta de modo que ela ficasse escondida, colocou alguns gravetos em cima de modo que quando o espantalho estivesse por cima ele cairia facilmente dentro dela. A cesta não era tão grande nem tão pequena, caberia ali dentro comida suficiente para um farto piquenique para 20 pessoas. Depois de terminar, Doroty começou a chamar pelo inimigo sendo a própria isca.

Sete minutos, ou não, depois ele apareceu.

- Está aí, minha querida.

- Oh, espantalho sem cérebro, está cego também?

- Cala-se pequena e fique paradinha onde está.

- Não pretendo correr. -Disse ela- O que vai fazer comigo?

- Vou pegar seu cérebro - Disse o espantalho se aproximando da armadilha.

Doroty estava completamente assustada, ficou com mais medo quando ele se aproximou ficando em cima da cesta que não quebrou.

- Não pode ser!

- Não pode ser o que, garota?

- Não funcionou...

- O que?

Desesperada, Doroty pisou com força em cima da cesta fazendo o espantalho cair dentro dela, porém, para infelicidade da moça, ele conseguiu segurar as bordas. Ela começou a bater em suas mãos com os sapatos, mas o o espantalho não sentia dor. A garota, então, começou a desatar os nós que prendiam as mãos ao corpo fazendo-o cair na escuridão.

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