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Capítulo 8

Olá pessoal, desculpa pela demora. Vida de adulta está corrido. Mas trouxe mais um capítulo para vocês. Espero que goste.

Boa leitura ❣️

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E essa foi a primeira noite de verão tão fria em Seul, chegava a 12°, Kelly retornava para casa de sua amiga com todo ódio que ela conseguia carregar. A todo momento ela se perguntava do porquê seu pai era tão ruim, por que fazia até mesmo suas próprias filhas infelizes? Pois é, era uma pergunta que nem mesmo ela conseguia pensar em uma resposta.    

Kelly dirigia o mais rápido que conseguia, sem perceber seus pés apertavam cada vez mais o acelerador. Enquanto em sua cabeça se passava muitos pensamentos sobre toda sua vida, pois ela sempre fora assim, nunca conseguiu viver como uma pessoa normal. Kelly sempre vivia escondida, constantemente tinha que fugir da morte juntamente com sua irmã; mas infelizmente quem não conseguiu fugir dela foi sua mãe.    

Naomi, era o nome da mulher que morreu com seus 26 anos, Kelli e sua irmã tinha apenas cinco anos. Naomi morreu fugindo da coreia devido ao maior inimigo de seu marido, e a única coisa que Kelli se lembra é o nome do assassino de sua mãe, o homem que tinha aproximadamente uns trinta e cinco anos e atrás de sua orelha tinha uma tatuagem de uma bússola, era um desenho específico na qual nunca saiu da mente da Kelli, e ela apenas foi até a Coreia para se vingar da única pessoa que a fazia bem.  

Era quase uma da manhã quando Kelli chega na casa de sua amiga, a garota tranca seu carro e entra na casa de Vick com passos pesados. Após fechar a porta da frente, ela tem a visão de sua amiga sentada no chão da sala com um notebook e vários arquivos. Kelli se aproxima logo falando: 

- Quero que me apresente ao Minho – Diz com toda firmeza, mas aparentemente sua amiga não ouviu, pois estava focada demais lendo um dos arquivos – Vick – sua voz sai um pouco mais alta, assim chamando a atenção da garota.  

- Ah, oi, demorou para chegar. Onde estava? - Diz olhando para Kelli que ainda se encontrava em pé.  

- Quero que me leve até o Minho.  

O sol estava nascendo e lá estava Han acompanhando Minho para uma reunião de última hora com Yuta, nenhum dos rapazes, sábia do que essa reunião se tratava, mas também não estavam muito preocupados. O carro para em frente a um enorme prédio com vidros extremamente chamativos por fora.  

- É, o Yuta nunca muda 

Diz Minho entrando no enorme prédio com Han, enquanto observava os homens armados que estavam no local, uns andando de um lado para o outro e outros parado como guardas. Minho ficava impressionado com tamanha segurança do local, pois até conseguem entrar, mas jamais sairia vivo dali.
Minho e Han seguem para dentro segundo em direção a uma grande sala de reuniões já encontrando um rapaz da qual Minho já ouviu falar, mas não tinha o conhecido pessoalmente, eles se entreolham enquanto mantinham em silêncio, Minho observava cada detalhe e movimento do rapaz em sua frente que na qual também observava Minho com curiosidade.

- Lucas, ao invés de ficar encarando o Minho, deveria o cumprimentá-lo, não acha? - Diz Yuta entrando no local em seguida dando um leve sorriso para Minho e o cumprimentando - Por favor sente-se Minho

- Você é bipolar? - Pergunta Minho com um sorriso surpreso enquanto se sentava em uma das cadeiras juntamente de Han.

Yuta é conhecido como uma pessoa reservada, séria e sem nem um pouco de afeto, e tal sorriso no momento fez Minho estranhar e se sentir confiante ao mesmo tempo.

- Ah, em sua casa estávamos tratando de negócios, e quando se trata de negócios não costumo levar muito a brincadeira entende? - Ele olha a última vez para MInho antes de se sentar na poltrona que ficava na ponta da grande mesa de vidro.

- Está certo, Yuta, agora me diz, por que me convocou a uma reunião sem o Hongjoong? - Pergunta curioso enquanto ajeita sua postura na cadeira

- Acho que não é nada de mais para dizer a ele, queria apresentar meu novo braço direito - Se vira para o rapaz ao seu lado - Esse é o Lucas, a pessoa que ando mais confiando no momento.

Lucas se levanta pela primeira vez olhando no fundo dos olhos de Minho, seu olhar era profundo, seus olhos negros eram misteriosos na qual por trás apenas ele conseguia dizer os sentimentos. Lucas faz uma leve reverência na qual Minho percebe uma pequena tatuagem no pé de seu pescoço, algo que era familiar para Minho, mas ele não se recordava de onde. O engraçado é que não era apenas a tatuagem que era familiar e sim o relógio que o rapaz usava. Lucas se senta novamente após reverenciar Minho e Han.

- Mas porque deixou o Tae de lado? Ele sempre esteve com você desde o começo - Diz Han incrédulo - Acredito que ele seria incapaz de te trair.

- Acredito que pessoas inferiores não deveriam interferir nos assuntos dos chefes - Lucas retruca imediatamente fazendo o sangue de Han ferver.

- Lucas, se controle. Acho melhor você e o Han nos deixar sozinhos. - Yuta se pronuncia sério, pois não tinha gostado de tal atitude de Lucas.

Os dois rapazes se levantam saindo da sala, Han estava se sentindo desconfortável com Lucas, no fundo, ele sentia que não podia confiar nesse rapaz. Já Lucas andava de um lado para o outro, até um momento parar e analisar o Han dando um sorriso de lado que chega arrepiar.

- Então você é o Han? O grande braço direito do grande detetive mafioso? - Han na mesma hora arregala seus olhos e olha direto para o rapaz com um ar de surpreso e raiva.

- Me fala, você é alguém tão podre quanto qualquer mafioso desse país, não é? - Lucas continua com seu sorriso e braço cruzados - é o simples garoto de 17 anos achado na rua e adotado por um bondoso mafioso, ou será que realmente é um cidadão coreano?

- O que quer dizer com isso Han? Acha que sabe muito da minha vida? - Seu coração gela, mas tenta não perder sua pose para não dar o gosto de vitória para Han

- Acha que sei pouco sobre você? Fica esperto Lucas... eu sei que você tem... - Parei de falar assim que vejo Yuta e Minho sair de fora da sala. - Deu certo senhor?

- Deu, sim, Han. Muito obrigado pela conversa Yuta, vou pensar melhor e retorno para você, vamos Han.

- Até mais senhor Yuta - Faz reverência - Te vejo por aí Lucas - dá um sorriso final e se vira caminhando para fora do local com Minho.

No esconderijo de treinamento do ATEEZ começa virar um alvoroço, pois a noiva de Hongjoong havia chegado. De longe se ouve sons de salto se chocando ao chão na qual deixam muitos dos rapazes apavorados e outros com o coração apertado. San, caminha em direção à garota de cabelos médio e ondulado. O rapaz para em frente a garota olhando em seus olhos esmeraldas marcantes.

- Que bom te ver depois de tanto tempo, continua linda como sempre. - Dá um sorriso mostrando suas covinhas - vamos, o Hongjoong está a sua espera.

Ele a acompanha até dar entrada em uma grande sala com ring e homens lutando, a garota se mantém de cabeça erguida sem olhar para os lados, mas percebia alguns olhares sobre si. Ela segue San por um corredor dando entrada em uma casa no fundo, em seguida encontrando o seu grande e melhor amigo.

- Hongjoong - Ela diz com um sorriso no rosto, enquanto o garoto se aproxima dela segurando em suas mãos

- Andréia, quanto tempo, e obrigada, de verdade. - Diz com seu sorriso meigo e simples

- Não tem que agradecer, é um contrato no fim de tudo, vai ser legal passar um tempo com você e com os meninos. - Falo animada olhando para os garotos em volta, logo percebendo que uma pessoa estava correndo em minha direção

- Andréia você finalmente chegou - Diz Wooyoung me dando um grande abraço apertado enquanto me olhava animado.

- Minha nossa, solta a menina Wooyoung, vai machucar ela - agora quem se pronúncia é Jongho a puxando longe dele - Venha, vamos comer, a sua viagem foi longa deve estar cansada. O Seong está fazendo um macarrão bem gostoso para você.

- O Seonghwa? - A garota trava assim que viu o rapaz cozinhando na cozinha, e leva um susto quando a energia acaba pela forte chuva que caia na calada da noite.

A chuva caia em Seul e a garota corria para salvar a própria vida enquanto a carne de suas coxas estavam abertas por corte de lâmina, a garota de cabelos curtos acaba por entrar em um beco, sem saída, assim clamando para não morrer, na qual por fim foi em vão.