—Tá bom, no horário de almoço a gente se encontra, vou te esperar aqui na recepção pra gente ir almoçar juntas! Tchau! beijinhos.
Beijos.—'
Pov Henry
Já havia chegado quinta-feira, o dia do jantar empresarial. O jantar empresarial é basicamente vários empresários de vários tipos de empresas, as mais renomadas do mundo, lógico, em um restaurante de luxo conversando sobre negócios; a parte de levar acompanhante é apenas uma desculpa para os CEO'S velhos poderem exibir suas jovens namoradas como um troféu apenas por serem bonitas. Detalhe, os únicos empresários que poderiam participar deste jantar são homes. Babacas.
Resolvi levar Charlotte pois não tenho nenhuma namorada para me acompanhar. Poderia pedir a minha ou minha irmã para irem em seu lugar? Sim. Mas o problema é que aqueles velhos não aceitam que levemos parentes como acompanhante. Eu até poderia fingir que minha irmã não é minha irmã, mas eles a conhecem. Todos os anos tenho que ir com alguma amiga minha ou da família, ou até mesmo alguma mulher que minha mãe arruma para ser minha acompanhante. Porém este ano estarei levando a minha antiga namorada.
Ela me avisou que não tinha uma roupa "chique" para ir ao jantar, então me encarreguei de lhe comprar um vestido. Fui com minha irmã ao shopping olhar alguma roupa para a Charlotte, minha irmã, querendo ou não, tinha um ótimo gosto para roupas.
Ela me ajudou a escolher um vestido belíssimo, as medidas de Charlotte eu havia pedido para Maria Eduarda já que elas são amigas e lhe pedi sigilo total. Charlotte não sabia que eu ia comprar um vestido para ela.
Assim que saímos da loja, com o vestido em uma caixa, fui para a empresa e mandei Maria 0Eduarda sair mais cedo para ir até a casa de Charlotte e deixar a caixa lá, e lhe dei o resto do dia de folga.
Pov Charlotte
Assim que cheguei em casa depois do trabalho me deparei com uma caixa em cima da minha cama, me aproximei e a abri. Era um vestido e um colar.
Não consigo acreditar, estava de boca aberta, era um colar da Bvlgari, eu teria de trabalhar uns cem anos para algum dia conseguir comprar um desse. Quem será que me mandou isso?
Percebi que com ele vinha um cartão, quando vi o bilhete abri um sorriso. Era de Henry.
"Esse vestido e esse colar é para você usar esta noite, espero que goste, e não aceito que você use outra coisa, te espero do lado de fora do seu prédio ás 19 horas!
Assinado: Henry Johnson"
Então ele comprou isso para mim... meu Deus, ele deve ter gastado uma fortuna para comprar isso para mim, depois irei falar com ele e devolver. Mas teria que usar isso no jantar já que ele pediu e também não posso envergonhá-lo indo mal arrumada.
Já eram quase 19 horas e eu já estava pronta, esse vestido definitivamente ficou bom em mim. Desci para o térreo para esperá-lo por lá, estava ansiosa, é a primeira vez que eu vou em uma coisa dessas, claro, eu nunca teria uma chance de ir em um "evento" assim já que não sou rica, muito menos empresária.
Após alguns minutos esperando do lado de fora do meu prédio, um carro luxuoso para em minha frente e logo os vidros são descidos. Era ninguém mais ninguém menos que... Henry Johnson, é claro!
Ele desceu do carro e contornou-o, abriu a porta do passageiro e me deu passagem para entrar.
"Você está linda Charlotte! Esse vestido foi uma ótima escolha!" falou sorrindo depois de entrar no lado do motorista.
"Obrigada! E falando nisso... depois que chegarmos eu vou te entregar o vestido e o colar, ok?" falei.
"O que? Não, é um presente para você, não é para me devolver nada!" afirmou.
"Mas isso é tudo muito caro, esse colar custa umas vinte vidas minhas ou mais!"
Ele deu uma risadinha e falou: "Eu comprei pra você, é um presente ok? É seu agora, não aceito devoluções!" brincou. Soltei uma risada e assenti.
Logo seguimos viagem. Chegando no restaurante onde seria esse jantar empresarial, me deparei com o restaurante mais caro e luxuoso da cidade, quem diria que algum dia eu viria aqui?
Henry deixou o carro com o manobrista e logo nós entramos no restaurante.
"O James vai vir?" Perguntei.
"Não, ele decidiu não vir este ano, está cansado desses velhos" soltou uma risada gostosa de se ouvir, a mesma risada de quando ele era criança, a risada que eu senti falta.
Nos encontramos com um homem bem velho e do seu lado uma moça aparentemente com a mesma idade que a minha. Isso é nojento.
"Henry, como está o nosso CEO favorito? Namorada nova?" perguntou o velho me encarando de cima á baixo.
"Não, ela é minha assistente, sabe que eu não namoro há anos! Inclusive você continua com a mesma por muito tempo, um recorde batido para você, não é mesmo Julian?" falou Henry "Como vai Camille?" cumprimentou a moça que estava com o velho, chamado Julian "Essa aqui é a Charlotte!" me apresentou.
"Vou bem Henry, obrigada! É um prazer lhe conhecer Charlotte, você é belíssima!" falou sorrindo.
"O prazer é meu, obrigada, você também é linda!" sorri.
"Bem vamos lá Henry, temos que apresentar sua acompanhante para o pessoal!" falou Julian.
E assim fomos, me apresentaram para vários empresários de renome e depois fomos todos jantar. Após o jantar eles estavam apenas falando de negócios e outras coisas banais. Estava admirando o local quando alguém chega perto de mim e encosta em meu braço me fazendo levar um susto.
"Ei, desculpa ter te assustado, mas eu acho que te conheço, você não é aquela menina que desmaiou no ponto de ônibus ontem?" falou me observando.
"Ah, sim, eu me lembro de você lá quando eu acordei!" disse envergonhada.
Ele era um homem bonito, loiro, branco dos olhos claros e uma cara de jovem.
"Meu nome é Jonathan, mas pode me chamar de John, qual é o seu nome?"
"Charlotte!"
"Bem, o que você está fazendo aqui Charlotte? Não vai me dizer que é acompanhante de um desses velhos" falou dando um risinho.
"Não, ela é minha acompanhante Jonathan!" Henry chegou dizendo com um tom um pouco irritado.
Rudy Pankow as Jonathan (John) Miller
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The Love Of My Boss
FanfictionMinha vida sempre foi "diferente" da vida das outras pessoas, quando criança meus pais descobriram que eu tinha síncope vasovagal, uma doença rara onde ocorre desmaios pela demora na chegada de sangue ao coração e ao cérebro; Por isso, minha mãe se...