Pov Charlotte
Há alguns dias comecei a procurar trabalho, deixei currículo em cafeterias, empresas, lojas e etc, mas não fui aceita em nenhum. Estava preocupada quanto à isso pois não tenho condições boas e preciso de dinheiro para pagar aluguel, contas de água e energia, despesas de casa e tudo mais, e estou sem nenhum centavo. Sem contar que também quero ajudar meus pais com pelo menos um pouco de dinheiro.
Estou neste exato momento entregando currículo para uma loja de roupas, vai que dessa vez eu tenha sorte. Quando estou saindo desta loja de roupas minha amiga, Maria Eduarda, me liga.
"Amiga, o que você está fazendo agora?" Me perguntou assim que eu atendi a ligação.
"Eu acabei de sair de uma loja, estava entregando mais um currículo, disseram que vão me ligar se eu for contratada mas pela cara que fizeram com certeza não vão me ligar" suspirei ao final da frase, cansada de tanto procurar um emprego e nunca achar.
"Bem, é exatamente sobre isso que eu quero falar com você" falou com um tom mais animado em sua voz "Meu chefe está procurando uma nova assistente pra ele, a última foi demitida por dar em cima dele" sussurrou a última parte "E já que eu sei que você está tentando encontrar um trabalho eu... indiquei você" falou demasiadamente contente.
"Tá falando sério?" Perguntei em choque.
"Óbvio que sim! Você deve vir amanhã mesmo para ser entrevistada por ele. Ah, não se esqueça que ele é um homem muito rígido!" Avisou.
"Ok, amanhã bem cedo eu estarei aí! Obrigada amiga, você é demais!" Assim que ouviu isso ela falou convencida: "Eu sei, eu sei" e depois de darmos uma risada a ligação se encerrou.
Maria Eduarda e eu nos conhecemos com 13 anos, quando ela se mudou do Brasil para Los Angeles, minha cidade de origem nos Estados Unidos, quando ela entrou na minha escola as pessoas excluíram ela pelo fato de ser estrangeira mas por algum motivo eu simpatizei com ela e fui a única a puxar assunto com aquela garotinha brasileira sem amigos, e então nos tornamos melhores amigas. Eu também não tinha muitos amigos nessa época, muito menos agora. Acho que pelo fato de ter uma doença, mesmo ela não sendo contagiosa e nem nada tão aterrorizante assim as pessoas me evitavam, acho que ficavam assustadas pelo fato de eu sempre estar desmaiando na sala de aula. A Maria Eduarda foi e é minha única e primeira amiga.
Pov Henry
Estava na empresa, com uma enorme dor de cabeça depois de ter que demitir minha assistente. Por que fiz isso? Bom, pelo simples motivo de ela dar em cima de mim. Eu sei que não tem nada demais nisso mas eu não gosto que confundam trabalho com sentimento, e ela se confundiu muito, jamais dei algum motivo para ela gostar de mim e olha no que deu, então decidi demiti-la.
"Sim, eu tive que demitir ela por conta disso" revirei os olhos enquanto falava com meu irmão no telefone, estava saindo da empresa para ir almoçar e estava contando para ele o motivo de demitir minha assistente.
Eu e meu irmão, James, somos muito próximos já que nossos pais morreram e só sobraram nós dois, e agora somos responsáveis por várias empresas, nossa madrasta Wendy (praticamente nossa mãe) e pela nossa meia irmã Angelina. Eu sou responsável por metade das empresas e ele por outra metade, algumas também foram deixadas para nossa irmã mas não muitas já que ela não entende dessas coisas, porém se esforça ao máximo para cuidar de sua parte das empresas e com algumas instruções nossas ela faz com que suas empresas só prosperem.
"Agora terei que achar uma nova assistent-" continuei falando com James mas fui interrompido por uma das secretárias do prédio, Maria Eduarda pelo que dizia em seu crachá "Depois eu te ligo" desliguei o celular para ver o que ela queria.
"Desculpa interromper senhor, mas não pude deixar de ouvir que precisa de uma nova assistente, e... bem, eu tenho uma amiga que precisa muito de um emprego e ela é super confiável e com certeza daria conta desse trabalho" falou "Por favor senhor, dê uma chance pra ela, ela precisa muito desse trabalho, tipo muito mesmo!" Suplicou.
"Ok, mande ela vir aqui amanhã cedo e trazer o currículo, vou entrevistá-la e ver se tem capacidade!" Ela sorriu e agradeceu "Ah, e nunca mais escute minhas conversas particulares!" Ela assentiu envergonhada e logo depois voltou para seu posto e eu saí para ir almoçar.
Dia seguinte
Fui cedo para a empresa já que teria que entrevistar essa moça, espero que ela seja totalmente capaz se não provavelmente terei que entrevistar muitas e muitas pessoas, o que será deverás cansativo.
Assim que cheguei fui direto para minha sala resolver algumas coisas que eu tinha pendente. Fiz algumas ligações importantes, fiz uma vídeo conferência com alguns acionistas e algumas outras coisas.
Depois de um tempo, o telefone da sala tocou. É o telefone que as secretárias usam para se comunicar comigo, para avisar que alguém quer falar comigo e etc.
"Senhor, a candidata para assistente já chegou!" falou uma das secretárias assim que eu atendi o telefone.
"Ok, pode mandar subir!" Ordenei e desliguei. Agora é só esperar.
Alguns minutos depois ouvi uma batida na porta da minha sala.
"Entra" mandei e logo ouvi a porta se abrindo.
"Bom dia senhor! Aqui está meu currículo!" Me entregou antes mesmo de eu pedir, acho que viu que eu estava um pouco ocupado revisando algumas coisas.
"Pode se sentar" peguei seu currículo, ainda não havia olhado para para a cara da mulher em minha frente mas isso não importa também.
Comecei a olhar seu currículo.
'Charlotte Williams
22 anos
Los Angeles, CalifórniaObjetivo Profissional: Crescer profissionalmente, aprender novas coisas, solidificando-me com a política da empresa e com ela poder crescer dando o melhor de mim ajudando no que diz respeito às tarefas da empresa.
Formação: Gestão Financeira,
Informática e
Administração
New York University (NYU)Idioma: Inglês - fluente
Português - intermediário
Francês - fluenteHabilidades e competências: Responsável
Fácil aprendizado
Capacidade de trabalhar em equipe
Excelente capacidade de relacionamento interpessoal
Dinâmica
Objetiva'Charlotte Williams, eu conheço esse nome de algum lugar.
"Bom, seu currículo é muito bom, quer dizer que se formou na NYU?" Falei após analisar bem seu currículo.
Finalmente olhei para seu rosto, e quando meus olhos viram quem estava em minha frente não pude acreditar. Estava chocado.
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The Love Of My Boss
FanficMinha vida sempre foi "diferente" da vida das outras pessoas, quando criança meus pais descobriram que eu tinha síncope vasovagal, uma doença rara onde ocorre desmaios pela demora na chegada de sangue ao coração e ao cérebro; Por isso, minha mãe se...