IMPULSO

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Na segunda Sarah chegou na escola animada e ansiosa, e durante toda a manhã ficou contando as horas,esperando que passasse rápido. Quando finalmente e sinal tocou, Sarah se levantou correndo e saiu da sala sem avisa ninguém onde ia e quando chegou a porta do estúdio de balé sentou uma animação crescente em seu peito.

- Sarah. - Era Vick que se metia na frente dela, tampando sua visão e lhe impedindo de procurar por Juliette.

- Oi Vih. - Forçou um sorriso.

- Perdeu sua viagem. - Ela comentou. - Juliette não está aqui.

- Ela não vem à aula hoje? - Questionou.

- Não. - Respondeu simplesmente.

- Mas por quê? - Perguntou intrigada, ela nunca faltava às aulas.

- Parece que ela está um pouco doente. - Deu de ombros. - Uma gripe ou algo do tipo, aí ficou em casa hoje.

- Ah. Tchau Vick.

Antes que Vick pudesse abrir a boca de novo, Sarah já havia sumido. Ela cruzou os braços, bufou e revirou os olhos.

- De nada, disponha. - Disse ironicamente. - Sempre que precisar, é pra isso que a burra aqui serve.

Antes que pudesse perceber, Sarah estava tocando a campainha da casa de Juliette. Queria saber se ela estava bem, se sua doença era algo grave. Sentia-se uma completa idiota por tamanha preocupação, mas não podia evitar.

- Quem é? - A voz doce é suave perguntou através da porta.

- Não consegue adivinhar? - Sarah perguntou sorrindo.

A porta se abriu rapidamente e mesmo sem poder vê-la, Juliette sorriu, refletindo o entusiasmo de Sarah ao poder olhar pra ela.

- O que faz aqui? - Ela perguntou surpresa.

- Me disseram que estava doente. - Sarah deu de ombros. - Vim ver se estava bem.

O sorriso de Juliette aumentou.

- Entra.

A menina deu espaço pra que Sarah passasse e ela entrou na casa dela. Ela um ligar espaçoso, agradável e bem decorado. No fundo, o acesso ao segundo andar da casa ao invés de uma escada, era uma rampa.

-  Essa é minha casa. - Juliette sorriu indo pra junto dela.

- É linda. - Ela comentou com um leve sorriso. - Mas então, como está?

- Estou bem. - Garantiu. - Só um pouco gripada, com dor de cabeça, então resolvi ficar em casa. Ficar rodopiando com dor de cabeça não é uma boa ideia.

- Ah. - Suspirou. - Fiquei preocupada.

- Não precisava, eu estou bem. - Juliette garantiu.

- Que bom. - Disse um pouco envergonhada. - Você está sozinha?

- Eu moro sozinha. - Ela disse.

A BAILARINA | SARIETTEOnde histórias criam vida. Descubra agora