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HISTORY ON.
Angry sempre foi um cara taxado como bruto para quem não o conhecia, mas você foi a primeira que tentou conversar com Angry sem julga-lo por sua aparência.
Angry nunca gostou de pessoas superficiais, então ele ficou admirado pela sua humildade e seu jeito tão meigo.
Vocês dois estavam em uma cafeteria conversando sobre um trabalho que o professor havia passado em dupla.
-O trabalho está fácil, a maioria das questões tem a resposta no texto.- Você deu um gole em seu chá de camomila enquanto folheava o livro de matemática.
-Eu não sei muita coisa sobre matemática, mas se você diz.- Souya deu os ombros bebendo seu milkshake enquanto encarava o livro de matemática no qual você estava folheando
- Claro que não sabe, sempre mata aula de matemática.- Você revirou olhos fechando seu livro e o guardando na mochila.-Vamos pra minha casa fazer o trabalho.
-Sua mãe vai me deixar entrar?- Angry tirou oitenta centavos do bolso de gorjeta para os garçons.
-Claro, ela vai gostar de você.- Você puxou o [mais velho/mais novo] para fora da cafeteria.-Quem chegar primeiro é a mulher do padre.- Você correu sem se dar conta que o sinal estava vermelho.
-[Você]! o sinal está vermelho!- Souya gritou tentando te alcançar.
Infelizmente o carro não conseguiu frear a tempo, passaram por cima de você, e infelizmente você não conseguiu sobreviver.
Souya nunca ficou tão triste na vida, nem conseguiu ir no seu velório.
Depois desse incidente, Souya não saía mais de seu quarto, segundo ele a vida não tinha mais graça sem você. O mundo perdeu a cor para Souya, desde então ele se tornou cada vez mais frio e indiferente.
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