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Parei de me mexer quando senti uma respiração no meu pescoço, respiração rígida, um toque de uma mão no peito, mão que era dura pela força que projetava em mim. Olhei para o lado e a luz apagou - se, acabando assim sem ver o rosto dele ms mesmo sem o ver apalpei-lhe o rosto, rosto grosso com lábios finos, os olhos pareciam pérolas pelo formato do olho rasgado, cabelo liso descaído até até as sobrancelhas e as maçãs afiadas do rosto...

Ele beijou-me a mão com os seus lábios delicados e disse-me sussurando.
- És meu.

Eu nem sabia o que me estavam a fazer então gritei.
- Liguem as luzes, deixem me sair!

Apartir daí, ligaram as luzes até a porta e corri rápido para sair de lá. Derrepente começou a chover e eu tambem fiquei a pensar o quanto maluco fui para ir para aquele sítio. Parecia que me queriam vender, não vou aceitar isso por dinheiro, prefiro ficar a limpar a rua do que abusarem de mim.

De olhar para o chão, pois estava a chorar, vi uns sapatos caros à minha frente arrangando o meu braço acabando por me abraçar. Não vi a cara, mas simplesente dos seus braços fortes. Ele deve ter começado a falar mas nem sequer o ouvi, apenas ignorei e continuei a correr começando assim a chover.

Cheguei a casa e não consegui dormir de tanto pensar no que tinha acontecido e como iria arranjar o dinheiro agora para viver.
Sai e ainda estava a nascer o sol quando bati a porta de um talhomesmo a frente de casa e pedi para trabalhar lá. O dono de inicio estava na duvida as acabou por aceitar por eu provar lhe que era bom com facas.

E boa, começa a vida..

boy - h.s.Onde histórias criam vida. Descubra agora