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Acordei de lado numa cama, nu e com o sol forte a bater na cara. Olho para a frente e ele estava abrir a porta com o pequeno almoço para mim.

- Acordou a dona adormecida.

Não disse nada apenas continuei calado e ele sorriu para ver se passava.

- Bem já que não dizes nada podes passar o dia cá em casa preso no quarto.

- E a minha vida? Tenho uma casa e uma cama para algo.

- Agora falas? Já que falas podes fazer boa figura hoje na casa do meu irmão mais velho.

Ele levantou se da cama e deixou me comer. Voltou mais tarde com outro fato e com uma cara estranha ao mesmo tempo.

- Sabes que marca do teu fato era?

Abri muito os olhos e disse acalmando me:

- Não apenas fui a uma loja de roupa alugar o fato.

- Pois, é estranho isto andar por aí tão facilmente. Parece que te tenho de pagar o fato. Ontem estas calças rasgaram se por alguma razão.

Ele tocou nesse assunto e eu remexi me na cama, aí tenho as marcas das mãos dele nos meus braços e barriga.

- Posso ver isso?

Escondi me nos cobertores.

- Sei que tens medo mas não podes ser assim. Não quero que tenhas medo de mim..

Deixei lhe tocar.. Ele comecou a ficar com um ar embaixo e disse me que ele tava mal e descarregou a culpa em mim. Começou a chorar, parecia só cena mas não era, acho.

Tomei banho e ele foi arranjar se e ligar ao mano que estava um bocado atrasado.

Atravessei aquele corredor de espelhos e vesti me. Ainda a espera dele sentei me na cama e fique a pensar que como uma pessoa tão charmosa pode se tornar numa coisa tão má. O homem desconhecido e agora isto.

boy - h.s.Onde histórias criam vida. Descubra agora