- Pronto? - sorriu.
- Não sei. - ele ao ouvir isto deu-me um beijo na bochecha.
Fiquei paralisado. Toque quente na minha bochecha. De olhos vidrados aceitei, o que poderia acontecer? Apenas ver pessoas a apreciarem o seu jantar.
Andei até onde ele foi e derepente deu me a mão a entrada.
-Mesa para os 2.
O senhor começou a olhar para mim de lado e tocou no seu lábio. Apertei-lhe mais a mão até ele parou e perguntou se tava bem e eu acenei que sim. Parecia ser só um restaurante para homens, aí não.
Sentamo-nos e ele pediu mas eu fui a casa de banho fugir um bocado daquela cena. Ouvi a porta abrir. O mesmo empregado, assério?
- O rapaz com quem vieste saiu já.
- Impossível, não me avisou.
- Isto também é impossível?
Pegou na minha mão que estava a tremer e puxou-a para o seu peito. Senti o coração dele a bater com muita força.
Larguei-o e fui ver se ele ainda estava na mesa. Não estava.
Sai do restaurante e ele estava na esquina a fumar e chorar.
- O que estas aqui a fazer?
- Tu foste para o wc para ires ter com ele.
- Não apenas fui refrescar me um bocado.
- Porque?
- Tenho medo.
Pegou na minha mão e levou me ao carro dele. Ele parou o carro na garagem que devia ser dele. Abriu me a porta e fui parar a sala dele.