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Andei constantemente a mexer me na cama, vontade de dormir era o que não faltava mas também a cabeça cheia de pensamento aleatórios não me ajudavam muito. Acabei por me levantar e olhei para a janela tudo escuro apenas no céu a lua mas mesmo assim passado um bocado uma nuvem acabou por tapa lá também e aí a riqueza da luz acabou. Andei até a cozinha que era mesmo ao lado do quarto, pois eu vivo num T0 então é assim.. Ainda me pergunto o porque daquele toque, o porque de ele ter sido delicado, o porque de eu querer saber de isso mesmo. Não sei mas baralha me as vezes.

Peguei no telefone e liguei para o número do rapaz. O telefone fez os toques todos possíveis e ele não atendeu. Ele deve ter feito de propósito para que eu não pudesse desmarcar o encontro mas eu tenho medo. Medo de chegar lá e não ser ele mas sim aquela pessoa que fez sentir bem naqueles segundos. Ainda tenho a marca da mão dele no meu braço pela força que exprimiu em mim no momento em que me ia abraçar..

*psicólogo

- Essa força foi carinhosa?

- Mais que carinhosa, foi muito expressiva nem sei descrever.

*talho

Nem sei como não me cortei mas também só me arrebitei quando apareceu lá o chefe para fechar a loja mais cedo. Acabei por ir para casa e aquela caixa estúpida chamou me atenção outra vez. Peguei no fato ,que ainda por cima era das marcas mais caras, e vestiu. Ficou me bem até fiquei admirado por ele saber as minhas medidas. Sai e fiquei na porta do prédio a espera.

Derepente sinto uma mão a tocar levezinho do meu pescoço ao meu rabo. Virei me e era o tal.

boy - h.s.Onde histórias criam vida. Descubra agora